Publicado em 12/07/2024 às 09h50.

Geraldo vê polarização com Bruno, cola imagem à de Lula e minimiza ‘abandono’ de Rui

Vice-governador cita o presidente petista como cabo eleitoral e liga Jair Bolsonaro ao atual prefeito

Alexandre Santos
Geraldo Júnior (MDB) e Bruno Reis (União Brasil) | Fotos: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O vice-governador da Bahia e pré-candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), afirmou nesta sexta-feira (12) ver uma disputa polarizada entre seu nome e o de Bruno Reis (União Brasil) num cenário em que se associa à figura do presidente Lula (PT) e cola o rival à imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Respeitando todos os outros candidatos, mas polarizou a disputa aqui em Salvador. Temos aqui a disputa do meu nome, com apoio do presidente Lula e do governador Jerônimo Rodrigues. E tem a disputa do atual prefeito da cidade com o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Está bem dividido, está bem claro. Em 2022, eles não fizeram isso, e nós ganhamos as eleições”, declarou Geraldo em entrevista à rádio Bahia FM.

Segundo o emedebista, a oposição tenta estimular uma situação que não “prospera”. “O maior resultado disso é receber dois dias aqui na Bahia em Salvador a figura do líder político maior do nosso projeto político, que é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse ele, ao citar a recente estada de Lula em solo baiano, ao lado de quem desfilou no cortejo do Dois de Julho.

O emedebista, por outro lado, minimiza o fato de o ministro petista Rui Costa (Casa Civil) ter sinalizado que não conseguirá se engajar em sua campanha — declaração que irritou caciques do MDB baiano.

“Ele [Rui Costa] foi um dos responsáveis, junto com o [ex-] governador Jaques Wagner, para que eu viesse participar desse grupo político em 2022. Nossa relação é pretérita. Não tem um só dia que nós não nos falemos por telefone. Ele está num projeto maior, que é ser ministro da Casa Civil. Ele faz a interlocução dos outros ministérios.”

“Eu tenho certeza de que, quando precisar fisicamente da presença do ministro, vou contar. Mas posso fazer isso de forma digital, por telefone, por mensagem, por orientação, o que rotineiramente ele faz. Tenho nele uma relação de amizade, uma relação de confiança”, afirmou o vice-governador.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.