Publicado em 12/02/2024 às 13h28.

Indo na contramão, Valmir Assunção defende debate sobre importância do PT na chapa de Salvador

Com especulação em torno do nome de Fabya Reis, o parlamentar credencia a gestora como "competente e capaz"

Gabriela Araújo / Matheus Morais
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

Com o pré-candidato para Salvador escolhido, a disputa agora é para saber quem irá ocupar a vaga ao lado do vice-governador Geraldo Jr. nas eleições de 2024. O deputado federal Valmir Assunção (PT), por sua vez, vai de contra-mão as ideias dos colegas de partido e defende, inicialmente, que o PT pense se realmente indicará um nome para a majoritária.

“Olha, a primeira tarefa nossa, nem é debater quem vai ser o vice, é debater a importância do PT fazer parte da chapa majoritária. Eu defendo essa tese. E tomando essa decisão de o PT participar da chapa majoritária indicando um candidato a vice, eu acho que dá tempo de debater no PT e nos partidos da base aliada para ver qual o melhor nome”, afirma Valmir, fazendo uma referência a secretária de Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Fabya Reis, que vem sendo especulada para o cargo.

O parlamentar ainda credencia a titular da Sepromi como “competente” e que “capaz” de encarar a missão da vice-prefeitura da capital baiana. “Fabya é uma secretária de Estado de muita competência, capacidade, militante histórica do PT. Se o governador da Bahia, Jerônimo, tomar a decisão que deve ser ela, será”, respondeu ao bahia.ba, durante a passagem do bloco Mudança do Garcia, neste domingo (11).

“Ainda estamos nesse processo de construção dentro do PT. Não [tem pressa]”, complementou. “O fundamental já foi feito, unificou a base em torno de Geraldinho. Agora é construir os programas de governo que dê conta da demanda de salvador para a gente ganhar a eleição.”

Após baterem o martelo em torno do nome de Geraldo Jr. (MDB) como pré-candidato de Salvador, o nome de Reys ficou em evidência para ocupar o segundo lugar na chapa majoritária. Isso porque, sem a sigla encabeçando a chapa, muitos petistas saíram em defesa de que houvesse uma mulher ou negro ao lado do emedebista, a exemplo do cacique da legenda, Jaques Wagner.

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