Publicado em 15/04/2024 às 12h11.

Governador minimiza Kannário no PSB, evita nome do cantor e cita ‘regras da polícia’

Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que chegada do pagodeiro à base governista é um movimento natural da política

Alexandre Santos / Gabriela Araújo
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou nesta segunda-feira (15) que a filiação de Igor Kannário ao PSB é um movimento natural da política e minimizou o fato de o cantor agora integrar a base de sustentação de sua gestão. A declaração foi feita em um evento no bairro de Itapuã, onde entregou equipamentos à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros.

Em conversa com jornalistas, o petista não mencionou o nome do cantor, a quem se referiu apenas como “ex-deputado” e “ex-vereador. Por outro lado, deu uma espécie de recado ao afirmar que quem chega terá de cumprir “regras, seja no âmbito do governo”, “dos direitos humanos” ou “da polícia”, com quem o pagodeiro coleciona uma série de embates e a quem a acusa de persegui-lo.

“A política é isso. O PSB, dialogando com o ex-deputado e ex-vereador, combinou a sua filiação, e o PSB é da minha base. Então eu tenho que entender a combinação. Nós temos princípios na nossa carta de governo. São os princípios que nos regem de poder ter o respeito à cidadania, de trabalhar com a inclusão, de dialogar com todos os segmentos. Esses são os princípios. As pessoas que aderem e que chegam à nossa base chegam sabendo que temos adequações de relacionamento”, disse Jerônimo.

“Eu não conversei ainda com a presidente do partido, Lídice da Mata, mas é uma movimentação política”, acrescentou.

Mais cedo, Lídice desconversou sobre o assunto e disse apenas que a sigla está dividida.

Jerônimo, por sua vez, afirma que a chegada de Kannário ocorre na esteira do que se repete em outros municípios.

“Não foi só o ex-deputado e ex-vereador. Tem um conjunto de pessoas que agora que, com o fechamento da janela, em municípios que não me apoiaram estão se aproximando, dialogando. Eu tenho um sinal de que a chegada dessas pessoas que não me apoiam é um sinal de quem quer construir com a gente. Eu vou entender assim.”

“As minhas regras, as nossas regras do nosso estilo de governar, seja da polícia, dos direitos humanos, das mulheres, continuarão. A adequação é essa. Essas são minhas palavras pra quem chega. Quem chega sempre será bem acolhido na nossa casa, mas saberá que a gente tem padrões de reconhecimento”, declarou o governador.

 

 

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