Publicado em 16/07/2024 às 16h59.

Kiki Bispo critica Geraldo Jr.: ‘Não tem moral para discutir mobilidade’

Líder do governo na Câmara de Vereadores diz ainda que os exemplos de ineficiência do governo do qual Geraldo é aliado são muitos

Redação
Foto: Jorge de Jesus/bahia.ba

 

O líder do governo na Câmara de Vereadores de Salvador, Kiki Bispo (União Brasil), questionou a competência e credibilidade do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para debater com seriedade a questão do transporte público, já que o emedebista faz parte do grupo político responsável por extinguir os trens do Subúrbio, manter por anos o péssimo serviço do ferry boat e quebrar o sistema metropolitano de ônibus.

“Os exemplos de ineficiência do governo do qual Geraldo é aliado são muitos. Acabaram há três anos com os trens do Subúrbio prometendo um VLT, que, na melhor das hipóteses, só terá o primeiro trecho entregue em 2027. Ou seja, vão deixar uma população enorme carente desse transporte por pelo menos seis anos. Isso se eles conseguirem cumprir o novo prazo”, aponta Kiki, ao lembrar do histórico de promessas não cumpridas do governo do estado, como a Ponte Salvador-Itaparica.

“O caso da ponte, além de virar piada e motivo de vergonha para os baianos, mostra a falta de compromisso do governo de Geraldo Júnior. É uma obra prometida há 15 anos. Em vez de fazer novas promessas eleitoreiras e falsa propaganda, o vice-governador deveria trabalhar para tentar tirar do papel essa e outras intervenções”, afirma o vereador.

Além de não conseguir avançar minimamente na construção da ponte, o grupo do vice-governador também é omisso na fiscalização do sistema ferry boat, destaca Kiki. “Todo mundo que já andou de ferry boat pelo menos uma vez na vida sabe da péssima qualidade do serviço. E a Agerba, agência estadual responsável por fiscalizar a operação, não cumpre o seu papel, como apontou recentemente o próprio Tribunal de Contas do Estado”, diz.

O vereador sugere ainda que Geraldo se debruce com seriedade sobre a situação do transporte público, observando, por exemplo, o que aconteceu com o sistema metropolitano, cuja concessão também é de responsabilidade do governo do Estado. “Metade do sistema quebrou, com o governo assistindo de braços cruzados por anos. Linhas que iam até o Centro de Salvador deixaram de circular e a situação só não ficou pior porque a Prefeitura criou linhas para atender a demanda”, declara.

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