Publicado em 09/02/2024 às 09h55.

Mesmo evitando antecipar vitória, Guerreiro acredita que Bruno será reeleito: ‘está ganho’

"Ele já consagrou a própria identidade, trabalha alucinadamente . [...]. Não vai se mexer em time que está ganhando", disse ao bahia.ba

Gabriela Araújo / Matheus Morais
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

Apesar de não “colocar os carros à frente dos bois”, o presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, afirmou ao bahia.ba que acredita firmemente na reeleição do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil). Em conversa com este portal, Guerreiro frisou que a única coisa capaz de tirar a recondução de Reis a cadeira do Palácio Thomé de Souza é “um erro horroroso”, porém, não citou qual seria. 

“Eu acho que essa eleição está ganha, não gosto de comemorar vitória antes porque é um perigo. Mas, eu acho que Bruno para perder essa eleição só se ele cometer um erro horroroso, porque é uma gestão brilhante. Ele já consagrou a própria identidade, trabalha alucinadamente, tem uma vice sensacional e um secretariado muito bom. […]. Tem que ter uma continuidade para que se mexer em time que está ganhando?”, disse após a abertura oficial do Carnaval, na Praça Castro Alves, na quinta-feira (8). 

Questionado se aceitaria comandar novamente a FGM, caso a reeleição do chefe do Executivo se concretize, Guerreiro deixou em aberto a possibilidade. “Não sei se vou querer outros desafios”, contou. Para ele, a entidade já tem capacidade para ter novos comandos. 

“Isso é uma coisa que a gente vai ter que conversar muito porque hoje eu digo a você que a fundação está estruturada e caminha sozinha. Então, não sei se vou querer outros desafios. É muito cedo para tomar qualquer decisão. Eu estou voltando a trabalhar com o meu lado artístico,mas nada impede que as duas coisas andem juntas, mas tudo vai depender dos novos desafios”, revelou. 

Ao falar sobre a abertura da folia momesca, após quatro dias de festa, o titular da FGM classificou o ato como “reparação e justiça a nossa tradição”. Como nos anos 1970, a festa foi iniciada na Praça Castro Alves, com o brilhante encontro de trios elétricos. 

“Eu acho que o que a gente está vivendo aqui é um momento histórico. Primeiro, porque eu acho que é o Carnaval da reparação porque a gente traz os blocos afros para o protagonismo. […]. Eu acho que esse é o carnaval que faz justiça a nossa tradição. É o carnaval da diversidade que abriga todos os ritmos e gêneros”, afirmou Guerreiro. 

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