Publicado em 04/10/2024 às 12h37.

Policiais civis anunciam que não vão fiscalizar crimes eleitorais durante votação na Bahia

Categoria reivindica reestruturação salarial e repudia contraproposta apresentrada pelo governo Jerônimo (PT)

Redação
Foto: Sindipoc

 

Policiais civis não farão a fiscalização de crimes eleitorais neste domingo (6) em Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Porto Seguro e Ilhéus. A decisão foi tomada em assembleia como forma reivindicar a reestruturação salarial de investigadores, escrivães, peritos, médicos legistas e delegados e para repudir a contraproposta do governo Jerônimo Rodrigues (PT).

De acordo com representantes sindicais da categoria, a Polícia Civil baiana tem o 2º pior salário do país.

O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, afirma que, mesmo com a desvalorização dos policiais civis, o serviço prestado pelos servidores é de “excelência “.

“Deliberamos ações para sensibilizar o governo e chamar a atenção da sociedade para as nossas demandas. A nossa parte de combater a violência estamos cumprindo. Por isso, as cidades de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Porto Seguro, e Ilhéus, que possuem a presença da Polícia Federal. A Polícia Civil não irá atuar durante as eleições”, diz Eustácio.

O presidente da Adpeb (sindicato dos delegados), Jorge Figueiredo, critica o impasse do governo. “O governo do Estado ainda não se manifestou sobre a proposta formal entregue com muita clareza e determinação. A valorização dos policiais civis não é apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade urgente para garantir uma segurança pública de qualidade que toda a sociedade baiana merece, diz.

Durante o movimento, os profissionais dizem que vão apenas cumprir com as responsabilidades policiais estritamente dentro dos limites legais.

 

 

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