Publicado em 10/09/2024 às 11h59.

Prefeitura deixa de atender 72 mil alunos em tempo integral, diz Geraldo Júnior

Campanha do emedebista afirma que governo Jerônimo atende hoje a maior parte de jovens dos fundamentais 1 e 2

Redação
Foto: Jonas Santos/ Divulgação/Campanha Geraldo Júnior

 

O candidato a prefeito Geraldo Júnior (MDB) assinou uma carta em que se compromete a atender demandas de trabalhadores da educação, caso seja eleito. O documento foi formalizado em um encontro com representantes do segmento na noite desta segunda-feira (9), no comitê de campanha do emedebista, na Avenida ACM.

Segundo ele, dentre outras promessas, seu plano de governo prevê a ampliação do número de escolas em tempo integral, além da construção de 15 novas creches 24 horas e do fortalecimento das creches comunitárias da cidade.

“Nas escolas de Salvador, temos 72 mil jovens do fundamental 1 e do fundamental 2, que seriam de responsabilidade do município, mas quem toma conta é o Estado, é o governador Jerônimo Rodrigues. Nós não vamos entregar essa juventude para o crime organizado, para a marginalidade. Nós já garantimos, com o aval do presidente Lula, construir 10 escolas em tempo integral. A educação será um dos pilares do governo Geraldo e Fabya”, afirmou o emedebista.

Rowenna Brito, secretária estadual da Educação, criticou o prefeito Bruno Reis (União Brasil) por agir de forma “eleitoreira”. Passamos os anos inteiros falando que precisamos debater a educação em Salvador. Quando chega no período da eleição, eles vem pedir municipalização para fazer política”, lamentou a titular da SEC.

A campanha de Geraldo Júnior citou dados da ONG Todos Pela Educação segundo os quais a prefeitura atende hoje apenas 17% dos estudantes matriculados em tempo integral, enquanto o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) é responsável pelo restante.

O vice-governador arfirma que, em um eventual governo, distribuirá 10 escolas em tempo integral de acordo com a demanda de alunos por bairro. Seriam contempladas com a construção de unidades nas regiões de Cajazeiras, Mussurunga, Pernambués, Cidade Nova, Uruguai, Fazenda Grande Retiro, Pau da Lima, Fazenda Couto, Valéria e subúrbio ferroviário.

No encontro, a petista Fabya Reis, candidata a vice da chapa, defendeu a aplicação da a Lei nº 10.639 no currículo escolar, um dos mecanismos de reparação para a população negra no país.

“A Lei 10.639 não é alegórica, precisa ser implementada. O ensino de música, a capoeira, um esporte que precisa estar revisto, uma sala de qualidade e acolhedora para os nossos alunos, com acesso à ciência. O tratamento precisa ser o mesmo para todas as crianças. É essa a forma, uma educação inclusiva”, disse ela.

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