Publicado em 27/08/2024 às 07h46.

Roma diz que tempo de TV do PL amplia chances de eleger vereadores na capital e no interior

Presidente do partido na Bahia afirma que 'identidade política' da sigla também aumenta a possibilidade de votos

Redação
Foto: Assessoria/João Roma

 

O presidente do PL na Bahia, João Roma, afirmou que seu partido tem fortes chances de eleger um número expressivo de vereadores nas eleições para as Câmaras Municipais em Salvador e nas principais cidades do estado. “Nas cidades com propaganda de TV, os candidatos a vereador do PL são aqueles que terão o maior tempo perante outros candidatos porque o PL é o maior partido do Brasil, com 99 deputados federais. Essa é uma ferramenta importante”, disse o dirigente, em entrevista à Rádio Salvador FM, na noite de segunda-feira (26).

Roma também afirmou que a “identidade política” da sigla também aumenta a possibilidade devotos de legenda. “Nós temos uma sigla partidária também muito conhecida. Assim como do lado da oposição, você tem a força do símbolo do PT, no caso nós temos aqui um partido de reconhecimento nacional, o PL 22 de Bolsonaro, o que efetiva uma maior quantidade de votos de legenda”, explicou. “São muitas variáveis que teremos nessa disputa. Estou muito entusiasmado com a animação dos nossos candidatos; cada um com sua característica, cada um com sua forma de pedir voto, mas eu tenho certeza que a gente terá um bom resultado”, afirmou o ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro.

O dirigente do PL baiano disse, entretanto, que os correligionários não devem rivalizar entre si. “O principal é um: não buscar competir com o outro. O que nós temos é que levar nossas bandeiras, criar um clima de harmonia interna dentro do partido e sair trilhando a política com cabeça erguida. No final, mesmo aqueles que não saírem eleitos, sairão com um degrau a mais na vida pública que é passar por um processo eleitoral também enriquecedor do ponto de vista político”, ponderou o ex-deputado federal.

Em sua avaliação, os apoios do PL a candidatos a prefeito se deu por estratégia principal de não permitir que o PT conquiste as maiores cidades baianas. “Em seis cidades com tempo de TV, somente uma com candidatura própria: Chico França, em Itabuna. Percebemos internamente que se observa um cenário macro em que o PT quer buscar ocupar as maiores cidades na Bahia já possuindo as gestões estadual e federal.”

Como exemplo, Roma citou a movimentação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em Feira de Santana, onde o PL decidiu apoiar José Ronaldo (União Brasil). “O Jerônimo Rodrigues vai lá querer criticar a cidade de Feira de Santana no quesito da saúde. Mas a dificuldade da saúde em Feira de Santana é justamente a ineficiência do governo do Estado da Bahia. Mas ele está lá de corpo e alma tentando interferir no cenário eleitoral”, disse.

 

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