Publicado em 10/01/2024 às 10h07.

Vereador reitera pedido de compensação ao governo para garantir tamanho da bancada

"É óbvio que a gente espera do governo o apoio e o fortalecimento para suprir os votos da legenda se nós tivéssemos encabeçados a chapa", disse Thiago Ferreira

Carolina Papa / Fernanda Chagas
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

Após o pedido de compensação ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), diante da escolha do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) como candidato à prefeitura de Salvador, o vereador Thiago Ferreira (PT) reforçou em entrevista ao bahia.ba a necessidade da federação, formada pelos partidos PT, PV e PCdoB, não diminuir a quantidade de vereadores eleitos (sete) no último pleito após não encabeçar a disputa do grupo político à cadeira do Palácio Thomé de Souza para 2024.

Para o bahia.ba, Thiago Ferreira destaca que foi entregue a Adolfo Loyola, chefe do Gabinete de Jerônimo Rodrigues, uma demanda da executiva municipal para o “fortalecimento da bancada de vereadores do partido dos trabalhadores e da federação”. 

“Adolfo recebeu [a pauta] dando o sinal positivo de que era necessário criar uma política de fortalecimento para a gente poder avançar. Obviamente que quem tem sete vereadores não quer perder a bancada da federação. É óbvio que a gente espera do governo o apoio e o fortalecimento para suprir os votos da legenda se nós tivéssemos encabeçados a chapa”, pontua o vereador. 

“Como nós não encabeçamos a chapa, precisamos trabalhar o fortalecimento de cada candidato para ampliar a votação de cada candidato para recompor uma possível perda desse eleitorado por conta do voto de legenda que diminuirá porque não é o 13 que está na urna”, completa. 

Sobre o período eleitoral, o edil reitera que a federação irá caminhar ao lado de Geraldo Jr., mas crava que, durante o período, “cada um irá puxar o fortalecimento das suas respectivas legendas para que todos possam crescer”. 

Ferreira sinaliza ainda que o pedido de compensação feito ao chefe do Palácio de Ondina é referente ao “fortalecimento das ações que possam ser levadas para cada base”. 

“Quando eu falo de compensar, eu não falo de compensar aquilo que esteja fora da legislação. Nós sabemos que o uso da máquina no período eleitoral é crime eleitoral. O que eu estou falando é de fortalecimento das ações que a gente possa levar para cada base”, finaliza.

Carolina Papa

Jornalista. Repórter de política, mas escreve também sobre outras editorias, como cultura e cidade. É apaixonada por entretenimento, música e cultura pop. Na vida profissional, tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, redação e social media.

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