Publicado em 01/12/2023 às 15h38.

Afrobaile com Afrocidade, Groove da Laje e Pivoman terá lote extra de ingressos

Com renda revertida para o coletivo Afrobapho, o Afrobaile acontece nesta sexta-feira (1º) no Pátio da Igreja de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador

Redação
Foto: Iury Taylan

 

A banda Afrocidade convida O Groove da Laje e o DJ Pivoman para o Afrobaile, nesta sexta-feira (1º), a partir das 20h30, para uma noite de exaltação da cultura negra da Bahia. Os ingressos, a R$ 1 (meia-entrada) e a R$ 2 (inteira), já haviam sido esgotados, mas um novo lote será disponibilizado apenas na bilheteria física da festa, no Pátio da Igreja de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. Os lucros serão revertidos para o coletivo Afrobapho. O Afrobaile é uma realização da Isé e tem apoio institucional da Saltur.

Os recursos do Afrobaile serão repassados ao Afrobapho, comunidade formada por jovens negros LGBTQIAPN+ e periféricos. Por meio de manifestações artísticas, o Afrobapho constrói redes de fortalecimento a esses corpos, geralmente oprimidos e violentados pela sociedade. A festa tem como norte os valores éticos baianos e brasileiros. A proposta é exaltar a diversidade, sem tolerância para qualquer ato de abuso, discriminação, LGBTQIAPN+fobia, racismo, gordofobia e outros tipos de preconceito.

Nesta edição, o Afrocidade apresenta o grupo Groove da Laje, liderado por Tuta Rodriguez e Juninho City, que já se apresentaram ao lado de Leo Santana, La Fúria, Parangolé, Pagodart e ÀTTØØXXÁ. Diretamente do Engenho Velho da Federação, O Groove convoca o público para quebrar, com músicas autorais e releituras de grandes clássicos do pagode baiano, como “Ovo de Avestruz” e “Caguete Descarado”.

Formado em Camaçari em 2011, o Afrocidade faz um som rico em influências que vão do pagode ao afrobeat e passam pelo arrocha, reggae, dub e ragga. Os ritmos percussivos são a base de sua identidade e fio condutor do propósito do Afrocidade. Com forte discurso politizado, as letras trazem questões cotidianas da vida nas grandes cidades e levantam reflexões sobre desigualdade social e consciência racial.

As picapes ficarão por conta do DJ Pivoman, pseudônimo do músico, produtor, artista visual, pesquisador musical e arte-educador Ítalo Oliveira. Pivoman é atraído pela música eletrônica com raízes no continente africano e no Caribe. Tão por isso, em seu repertório, é possível desfrutar de uma miscelânea de gêneros e subgêneros musicais afrodiaspóricos, a exemplo dos Afrobeats, Afrohouse, Amapiano, Batida, Dancehall Shatta, e também outros ritmos oriundos da América Latina.

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