Publicado em 14/04/2016 às 08h00.

Braskem de Teatro premia os melhores da categoria de 2015

Edição contou com um fato inédito: a premiação de dois intérpretes na categoria Melhor Ator. Os vencedores atuaram na peça Bululu

Redação
Na foto, Mônica Santana, premiada como revelação pela atuação e criação em Isto Não é Uma Mulata. Foto: Andréa Magnoni/Divulgação
Na foto, Mônica Santana, premiada como revelação pela atuação e criação em Isto Não é Uma Mulata. Foto: Andréa Magnoni/Divulgação

 

A 23ª edição do Prêmio Braskem de Teatro consagrou, nesta quarta-feira (13), os melhores baianos nas categorias Espetáculo Adulto, Espetáculo Infanto-Juvenil, Direção, Ator, Atriz, Texto, Revelação e Categoria Especial. A cerimônia, que aconteceu no Teatro Castro Alves, reuniu os destaques das artes cênicas da temporada 2015. A edição contou com um fato inédito: a premiação de dois intérpretes na categoria Melhor Ator. Os vencedores,  Danilo Cairo e João Guisande, atuaram na peça Bululu, que também angariou o prêmio de Melhor Espetáculo.

A cerimônia da premiação contou com a inserção de um “espetáculo-manifesto pela liberdade do artista”, criado pelo dramaturgo, roteirista e diretor teatral Elísio Lopes Jr. O encenador levou ao palco uma “banda imaginária” de rock, com performances dos artistas Érico Brás, Osvaldo Mil e Pedro Pondé (vocalista da  banda Scambo).

Premiação – Na categoria Revelação, venceu a intérprete Mônica Santana pela atuação e criação do espetáculo Isto Não É Uma Mulata. Na Especial, quem levou o prêmio foi Irma Vidal, pela iluminação da peça Efeito Werther. Meran Vargens venceu na categoria Melhor Direção, pela peça Castelo da Torre. Por fim, Máquina que Dobra o Nada venceu na categoria de Melhor Espetáculo Infanto-juvenil. Gil Vicente Tavares recebeu o troféu na categoria Melhor Texto pelo espetáculo Sade. E Márcia Andrade foi a vencedora na categoria Melhor Atriz, pela atuação na peça Nossa Cidade.

Homenagens – Maria Rita Lopes Pontes, superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce; o médico Antonio Nery Filho, do Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas; e o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, foram homenageados.

O prêmio ainda destacou Mãe Stella de Oxóssi, ialorixá do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, e Vavá Botelho, idealizador do Balé Folclórico da Bahia. Uma homenagem especial foi prestada a Martim Gonçalves, criador da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

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