Publicado em 22/07/2020 às 15h39.

FitDance perde processo que tentava impedir ex-integrante de trabalhar com dança

A empresa pedia que Dam Fernandes ficasse impedido de realizar projetos de dança por dois anos, sob multa diária de R$ 10 mil

Bianca Andrade
Foto: FitDance/ Divulgação
Foto: FitDance/ Divulgação

 

A FitDance se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quarta-feira (22), mas se engana quem acha que o burburinho tem a ver com o lançamento de alguma nova coreografia.

O ex-BBB Diogo Pretto deu início ao “incêndio” que tomou conta da internet com um exposed revelando detalhes dos bastidores da empresa de Fábio Duarte, que chegou a ser um fenômeno entre 2013 e 2017, mas aos poucos veio perdendo espaço entre os amantes da dança.

Entre as queixas de Diogo estavam o controle dos contratos externos dos integrantes da equipe show, os dançarinos principais, e a má remuneração.

Mas antes dele, outros dançarinos já se queixavam dos contratos com cláusulas abusivas e proibições, como foi o caso de Dam Fernandes, que deixou o grupo em 2019, e foi processado pela empresa.

A Fitdance Entretenimento Ltda-ME entrou com uma Ação de Cobrança contra Damásio João Fernandes Neto, pelo rompimento do contrato antes do tempo, pedindo o pagamento das verbas contratuais e multa rescisória e obrigação de não fazer, que pede para que o artista não realize nenhum trabalho ligado a dança, entretenimento artístico, produção cultural, promoção de aulas e cursos de dança, comércio de produtos de vestuário e diversos, aplicativos, games e campanhas publicitárias, bem como agenciamento e administração de carreiras artísticas, projetos similares ao que ele desenvolvia na empresa.

Segundo a empresa, o ex-funcionário estava  descumprindo de forma contínua a cláusula de exclusividade e a obrigação de não fazer desde que rescindiu o contrato. A multa diária exigida pela empresa era de R$ 10.000,00, caso Dam realizasse algum projeto dentro de 24 meses. A empresa entrou com pedido de tutela de urgência e teve a solicitação negada em primeira instância.

A Justiça entende que “o contrato firmado pelas partes não pode proibir o réu exercer a atividade artística da qual depende para sobreviver, uma cláusula assim feriria, inclusive, direitos constitucionais”.

A FitDance chegou a recorrer e no dia 9 de julho teve o pedido novamente negado pela desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos, da 4ª Vara Cível e Comercial.

Foto: YouTube
Foto: YouTube

 

Dam se pronunciou na web sobre o caso de Diogo. “Pensem comigo, a primeira pessoa sai ela é traíra, a segunda que sai é traíra, a terceira sai ela é traíra. Mas a quarta que sai já é amigo, a quinta é amigo”, disse o dançarino, que foi duramente criticado nas redes sociais quando anunciou sua saída.

Fenômeno nacional desde 2013, o grupo já não é o mesmo desde a saída de Lore Improta, um dos grandes nomes da FitDance em 2016.

De lá para cá, a empresa de dança ganhou uma nova cara com a entrada de novos integrantes, mas também com a saída de outros grandes nomes como Juliana Paiva, noiva da Dam, que também foi processada pela empresa pela quebra de contrato, Pam Sampaio, Celso Calazans e agora as de Isis, Junior Gomes e Diogo Pretto.

Lore Improta também prestou apoio de forma indireta ao amigo, Diogo Pretto, que deu início as denúncias. Sem citar os nomes de Diogo ou da FitDance, a dançarina comentou o caso. “Só passando para avisar, pra falar para vocês nunca desacreditarem da Justiça de Deus. Nunca. O mundo dá muitas voltas gente. Mas enfim…”, disse nos stories.

Eitaaa‼️‼️ Que é indireta, deboche e realidade dos ex dançarinos da Fit Dance @ckcalasans @juniordgomes_ @damfernandes Quero ver um pra sair falando bem. Alguém sabe?

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.