Publicado em 06/11/2025 às 13h35.

Luana Piovani repudia decisão que dificulta aborto em casos de estupro infantil no Brasil

Atriz se referiu aos legisladores que aprovaram a medida como "criminosos", classificando a proposta como "PDL da pedofilia"

Redação
Foto: Rpeorudção/Instagram

 

A atriz Luana Piovani teceu diversas críticas ao Pojeto de Decreto Legislativo (PDL) que suspende regras para o acesso ao aborto legal em crianças e adolescentes. A medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta semana. 

Através do Instagram, Luana Piovani se referiu a proposta como “PDL da pedofilia”. De acordo com a atriz, menores de idade podem enfrentar dificuldades para realizar o procedimento e forma legal e segura. 

“Isso é muito grave. Meninas estupradas grávidas não terão direito a um aborto seguro. E o governo não poderá fazer campanhas de conscientização sobre o fim da relação conjugal entre adultos e crianças. O que é isso, Brasil? Estamos em 2025. Eu estou aqui me tremendo inteira. Estou nervosíssima. Vocês também deveriam estar”, disse a artista em seu perfil na manhã desta quinta-feira (6). 

Para defender o seu posicionamento, Piovani trouxe dados sobre a existência de 34 menores de 14 anos em em união conjugal no Brasil. A ex-esposa de Pedro Scooby classificou legisladores que votaram a favor da medida como “criminosas” e que querem “escravizar” crianças e adolescentes.

O texto foi aprovado na Câmara visa suspender um conjunto de regras que orientam o acesso ao aborto legal para crianças e adolescentes. Na casa legislativa, o PDL foi aprovado por 317 votos a favor e 111 contra.

A media derruba a Resolução nº 258 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), publicada em dezembro de 2024.

No Brasil, o aborto é permitido em casos de gravidez resultante de estupro, gestação com risco à vida da mulher, ou gravidez de feto anencéfalo.

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