Publicado em 03/04/2024 às 10h38.

Wilma Petrillo quer adotar filho de Gal e diz ter feito de tudo para cantora não falir

Defesa de Gabriel Costa nega alegações da empresária e lamenta exposição de questões pessoais

Redação
Imagem: Reprodução/TV Globo

 

Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, afirmou que deseja adotar formalmente o filho da cantora, Gabriel Costa Penna Burgos, de quem Petrillo também se diz mãe —nos documentos da adoção, só consta o nome da artista baiana.

A declaração foi dada em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

“Eu fui mãe de Gabriel, sim, porque cuidei muito dele. Se eu viajava, trazia malas de brinquedos para ele e até levava na casa dos amiguinhos”, diz Petrillo. Indagada sobre o por quê de o menino nunca a chamar de mãe —ele a tratava como “Wi” ou “madrinha”—, a ex-empresária disse não ter tido o desejo de confundir a cabeça de Burgos, porque acreditava que ele não entenderia chamar duas mulheres de mãe.

Até o momento, Petrillo e Burgos travam uma batalha judicial pelo espólio da cantora. “Essa gente que está falando mal de mim, porque eu teria manipulado Gal, na verdade, está falando mal da própria Gal”, diz Petrillo, ostentando as alianças do casamento. “Ela era uma mulher muito forte, sabia muito bem o que queria e com quem queria andar.”

Segundo a Folha, a viúva disse que Gal não tinha controle sobre seus gastos. “Você acha que eu fiquei com o dinheiro dela? Gal ganhava muito, mas gastava demais. Ela torrava o dinheiro, não tinha noção de diferenciar US$ 100 de R$ 100”, disse.. Ao longo da carreira, afirma Petrillo, Gal acumulou imóveis e os vendeu.

“Eu fiz de tudo para que Gal não falisse. Dona Mariah dizia que Gal era uma mula de tão teimosa”, afirma Petrillo. “Ela não ouvia ninguém.”

A cantora morreu em novembro de 2022. Sua certidão de óbito relata que a morte foi em decorrência de um infarto agudo do miocárdio —Burgos, no entanto, diz querer ter certeza de que ela sofreu, de fato, uma parada cardíaca, algo de que tem dúvidas.

Ela tratava um câncer de cabeça e pescoço e chegou a fazer uma sessão de radioterapia. Petrillo afirma que Gal se internou no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde ficou dez dias antes de ser liberada para fazer o último show de sua vida, no Festival Coala, em setembro daquele ano.

 

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