Publicado em 04/02/2025 às 14h30.

Moraes autoriza transferência de militar ‘kid preto’ por plano contra Lula para Manaus

Tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, detido na Operação Contragolpe, será transferido de Brasília para o 7º Batalhão de Polícia do Exército após decisão do STF

Redação
Foto: Marcelo camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a transferência do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima de um presídio em Brasília para uma unidade prisional em Manaus. Conhecido como “kid preto”, ele foi detido durante a Operação Contragolpe, da Polícia Federal, que apura um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Atualmente, o militar está sob custódia no Comando Militar do Planalto, com autorização para ser transferido ao 7º Batalhão de Polícia do Exército, em Manaus (AM), após decisão favorável de Moraes a um pedido da defesa.

Prisão O tenente-coronel foi preso preventivamente em 19 de novembro, no Rio de Janeiro, inicialmente detido no Batalhão de Guardas do Exército, na capital fluminense. Em 4 de dezembro de 2024, foi transferido para Brasília e, agora, será encaminhado a Manaus.

A prisão ocorreu dentro de uma aeronave, após o pouso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conforme informações do Metrópoles, na coluna de Igor Gadelha, o militar solicitou à Polícia Federal permissão para vestir sua farda do Exército no momento da detenção, mas o pedido foi negado. Posteriormente, ele utilizou o uniforme em uma audiência de custódia conduzida por um juiz auxiliar do gabinete de Moraes.

Além de Hélio, outros três militares e um policial federal foram presos no âmbito da Operação Contragolpe, deflagrada em 19 de novembro. Os militares fazem parte da unidade de elite do Exército Brasileiro, o Comando de Operações Especiais (Copesp), conhecidos como “kids pretos”.

A Polícia Federal concluiu as investigações sobre a tentativa de golpe nos últimos dias do governo de Jair Bolsonaro, em 2022, resultando no indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente. Posteriormente, mais três militares também foram indiciados. O caso está em análise pelo Ministério Público Federal.

 

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