Publicado em 10/05/2024 às 10h26.

PGR aponta major Ronald como responsável por definir data do assassinato de Marielle

Major Ronald está preso desde quinta-feira (9), após nova operação da Polícia Federal

Redação
Foto: Arquivo/ Guilherme Cunha/ Alerj

 

O policial militar major Ronald, apontando como ex-chefe da milícia da Muzema (RJ), foi responsável por obter informações sobre a rotina da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em março de 2018, junto com o seu motorista Anderson Gomes. Conforme informações da Procuradoria Geral da República (PGR), a ideia da execução de psolista partiu do militar.

Ronald Paulo de Alves Pereira, nome que consta em seu documento, foi preso na manhã de quinta-feira (9), pela Polícia Federal, por nvolvimento com supostos mandantes do crime. O encarceramento do major surge dois meses após a delação premiada do ex-militar Ronnie Lessa, que também teve envolvimento no crime contra a parlamentar.

A PGR, o ex-chefe da milícia da Muzema monitorou as redes sociais da vereadora e soube que ela participaria de um evento na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, e “encontrou a oportunidade para a execução do homicídio”. A informação foi repassada para Lessa para que pudesse realizar o ato.

“Em relação a Rivaldo Barbosa, Ronnie Lessa declarou que aceitou a empreitada homicida, pois os irmãos Brazão expressamente afirmaram que o então chefe da Divisão de Homicídios da PCERJ teria contribuído para preparação do crime, colaborando ativamente na construção do plano de execução e assegurando que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil. Ronnie pontuou que Rivaldo exigiu que o M.F. da S. não fosse executada em trajeto de deslocamento de ou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente”, diz a PF.

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