Publicado em 28/11/2022 às 08h27.

Rodrigo Maia processa casal que o hostilizou em hotel na Bahia

O deputado pede condenação do casal bolsonarista por stalking, injúria e difamação

Redação
Foto: Redes sociais
Foto: Redes sociais

 

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB-RJ) resolveu processar o casal bolsonarista que o hostilizou em um Hotel Tivoli, em Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, no dia 20 de novembro.

De acordo com informações da coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, o parlamentar pediu que a Polícia Civil baiana investigue Hélio Camargo Junior e Tamara Renno por stalking (perseguição), enquanto na Justiça solicita condenação por injúria e difamação.

Maia e sua companheira, a advogada Vanessa Canado, foram abordados durante o café da manhã, tendo sido chamado de “pilantra” e acusado de ter roubado a população e atrasado o país.

No pedido de investigação, Maia afirma que a abordagem “intimidatória e agressiva” contra a sua integridade e de sua companheira “desencadeou uma onda de xingamentos generalizados” registrada em vídeos.

Os advogados do deputado citaram ainda o fato dos próprios agressores divulgarem as imagens nas redes sociais para afirmar que “os autores do fato intensificaram perseguição contra as vítimas, dessa vez atacando-as não mais presencialmente, mas por meio dessa divulgação dos vídeos, tudo para mantê-las em constante estado de abalo psicológico”.

Segundo a defesa de Rodrigo Maia, “o presente caso, como visto, ao que tudo indica, trata de ambos os casos de stalking, tanto presencial quanto virtual, na medida em que os ataques se iniciam pessoalmente, mas são renovados com a divulgação dos vídeos e posterior desencadeamento proposital de onda de compartilhamentos”.

Eles enviaram ainda uma queixa-crime ao Juizado Especial Criminal de Mata de São João, na qual pedem abertura de inquérito e condenação por injúria e difamação. “Os querelados, sem qualquer provocação anterior, passaram a proferir uma série de ofensas gratuitas e deliberadas em desfavor do ora querelante [Maia]. É evidente, portanto, que os insultos não tiveram outro intuito senão o dolo específico de ofender a dignidade e a honra do querelante”, diz o pedido.

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