Publicado em 02/09/2019 às 07h44.

STF deve julgar prisão em 2ª instância só após indicação de novo procurador-geral

Não há, no entanto, data para o presidente Jair Bolsonaro (PSL) escolher seu nome favorito

Redação
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

 

O julgamento sobre a prisão depois de condenação em segunda instância no STF (Supremo Tribunal Federal) deve entrar em pauta apenas depois que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicar o novo procurador-geral da República. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha.

Segundo a publicação, porém, não há data para o presidente fazer a indicação. Ele já deu sinais de que ela pode demorar —o mandato de Raquel Dodge na PGR (Procuradoria-Geral da República) termina em setembro, mas Bolsonaro pode deixar um interino no lugar dela.

Caso a prisão seja considerada inconstitucional, destaca a coluna, o ex-residente Lula pode ser beneficiado e sair da prisão.

De acordo com a Folha, magistrados de cortes superiores que têm bom relacionamento com os militares já capturaram sinais de que eventual libertação do petista não seria mais —como no ano passado— motivo de turbulência na caserna.

Ainda conforme o jornal paulista, o placar da votação permanece incerto. Rosa Weber segue como fiel da balança —mas ministros passaram a apostar que ela pode votar contra a segunda instância.

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