Publicado em 20/06/2025 às 14h39.

Argentina zera déficit fiscal após 123 anos e flexibiliza acesso a armas semiautomáticas

Anúncio foi feito por Javier Milei, que celebra superávit financeiro e altera regras sobre armamento civil

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou na última quarta-feira (18) o fim do déficit fiscal do país após mais de um século de desequilíbrio nas contas públicas. O superávit financeiro, segundo o governo, foi alcançado ainda no primeiro mês da atual gestão, sem que o país precisasse recorrer a calotes ou renegociações de dívidas.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Milei classificou o resultado como um marco da nova política econômica argentina. Ele afirmou que a meta foi alcançada por meio de um rígido plano de controle fiscal, com cortes de gastos públicos e a interrupção da emissão de moeda, medidas que, segundo o presidente, são fundamentais para conter a inflação.

“Decidimos que na Argentina não há mais déficit fiscal. Somos um dos cinco países do mundo que têm superávit financeiro”, declarou Milei.

O presidente também destacou que, nos poucos momentos em que o país já teve equilíbrio nas contas, isso ocorreu em cenários de calote. Segundo ele, este não é o caso atual.

A política de déficit zero é um dos pilares do governo liberal de Milei, que defende a redução do tamanho do Estado como saída para a crise econômica que atinge a Argentina há décadas.

Acesso civil a armas semiautomáticas

No mesmo dia, o governo argentino também publicou um decreto que flexibiliza o acesso de civis a armas semiautomáticas.

A nova norma permite que cidadãos com licença legal adquiram armamentos como fuzis, carabinas e submetralhadoras de assalto — equipamentos proibidos para uso civil desde 1995.

A regulamentação cria um regime especial de autorização, que será administrado pela Agência Nacional de Materiais Controlados, ligada ao Ministério da Segurança.

Para ter direito à posse, os interessados deverão comprovar o uso esportivo das armas, além de cumprir outras exigências legais.

O governo justifica a medida citando dificuldades administrativas na gestão do atual sistema, especialmente na transferência de armamentos de proprietários falecidos.

A proposta, segundo o decreto, também busca ampliar o uso lícito de armamentos em atividades esportivas.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.