Publicado em 21/04/2025 às 21h00.

China endurece discurso e ameaça retaliar países alinhados aos EUA

Pequim acusa Washington de intimidação e pede reunião no Conselho de Segurança da ONU

Redação
Foto:Karolina Grabowska/Pexels

 

A China afirmou nesta segunda-feira (21) que irá retaliar países que firmarem acordos comerciais com os Estados Unidos considerados prejudiciais aos seus interesses. Segundo comunicado oficial divulgado pelo Ministério do Comércio, Pequim não aceitará negociações que comprometam sua posição estratégica e garantiu estar preparada para defender seus direitos.

A escalada de tensão ocorre após a Casa Branca sinalizar que poderá elevar tarifas sobre produtos chineses para até 245%. Em resposta, o governo chinês enviou uma carta aos países-membros da ONU solicitando a convocação do Conselho de Segurança para discutir o aumento das tarifas e o que classificou como “ações de intimidação” por parte dos EUA.

O Ministério das Relações Exteriores da China também cobrou o fim da política de “pressão máxima” adotada por Washington e afirmou que a retirada das tarifas é condição essencial para a retomada do diálogo.

Pequim voltou a defender o respeito às normas do comércio internacional e ao sistema multilateral. Segundo o porta-voz do governo chinês, o país está disposto a unir esforços com outras nações para conter práticas unilaterais e proteger seus direitos legítimos.

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