Publicado em 06/09/2019 às 09h25.

Dorian deixa ao menos 30 mortos e prejuízo de US$ 7 bilhões nas Bahamas

Após causar destruição no arquipélago caribenho, tempestade avança pela costa leste dos Estados Unidos

Redação
Foto: EUMETSAT
Foto: EUMETSAT

Chega a 30 o número de mortes causadas pelo furacão Dorian nas Bahamas. O número, no entanto, conforme alertou o ministro da Saúde do país, Dune Sands, pode vir a ser “sigificativamente maior” à medida que as equipes de resgate prosseguem com as missões de busca. A tempestade segue em direção à Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e, embora tenha descido para a categoria 1, ainda ameaça a costa leste estadunidense.

O cenário no arquipélago caribenho após a passagem do furacão é de completa destruição e, de acordo com a agência de notícias Reuters, pelo menos 700 mil habitantes das Bahamas necessitam de ajuda humanitária imediata – o ciclone chegou às ilhas de Abaco e Grande Bahama no domingo (1º), com intensidade máxima (categoria 5), permanecendo sobre o país com chuva torrencial e ventos que atingiram 295 km/h por dois dias.

De acordo com Herve Verhoosel, porta-voz do Programa Mundial de Alimentos, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), as projeções realizadas antes do impacto do furacão indicavam que mais de 76 mil pessoas nas ilhas Ábaco e Grande Bahama poderiam precisar de ajuda humanitária. Sendo assim, a ONU enviará oito toneladas de alimentos às Bahamas e destinará US$ 5,4 milhões (cerca de R$ 22,2 milhões) a uma operação de emergência de três meses para ajudar 39 mil pessoas.

Uma estimativa preliminar da consultoria Karen Clark & Co., especializada em gerenciamento de riscos, apontou que o total de perdas nas Bahamas somaria, incluindo interrupção de negócios, US$ 7 bilhões (R$ 28,7 bilhões).

Depois de atingir as Bahamas, o Dorian seguiu em direção à costa dos EUA na terça-feira (3). O furacão chegou com ventos violentos, tornados e chuva forte aos estados da Flórida e da Carolina do Sul.

A tempestade segue agora para a Carolina do norte com menos intensidade. Os meteorologistas, no entanto, alertam que a ameaça à costa dos EUA não baixou. O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) diz que o movimento do furacão deve continuar, com um aumento de velocidade até este sábado (7).

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