Publicado em 14/11/2015 às 09h29.

Estado Islâmico declara autoria a ataques em Paris

O presidente francês, François Hollande, tinha já atribuído os ataques ao Estado Islâmico, que qualificou como um "ato de guerra" cometido por "um exército terrorista" contra a França.

Agência Brasil

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou neste sábado (14), em comunicado, os atentados terroristas na última sexta-feira (13) à noite em Paris, que causaram pelo menos 127 mortos e 180 feridos.

“Oito irmãos, com coletes explosivos e espingardas de assalto, visaram os locais escolhidos cuidadosamente no coração de Paris”, indicou o comunicado dogrupo terrorista.

“Que a França e aqueles que seguem seu caminho saibam que serão alvos do Estado Islamico”, acrescentou a organização extremista sunita.

De acordo com o comunicado, os ataques de Paris foram uma resposta aos “bombardeamentos dos muçulmanos na terra do califado”, termo que o grupo utiliza para designar as regiões do Iraque e da Síria controladas pelo grupo.

A França participa na coligação internacional que realiza ataques aéreos contra os jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

O presidente francês, François Hollande, já tinha já atribuído os ataques ao grupo terrorista, que qualificou como um “ato de guerra” cometido por “um exército terrorista” contra a França.

François Hollande pediu aos franceses “unidade e sangue-frio”, ao mesmo tempo em que decretou o “luto nacional por três dias”, na sequência dos ataques terroristas de sexta-feira.

“O que aconteceu ontem é um ato de guerra (…) que foi cometido pelo Estado Islâmico, organizado a partir do exterior e com cúmplices interiores que o inquérito deverá estabelecer”, afirmou Hollande.

O presidente da França acrescentou que falará segunda-feira (16) no Parlamento francês, para informar sobre as medidas que adotará.

Os ataques tereroristas ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras na sequência do atentado classificado por François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

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