Publicado em 01/08/2021 às 21h00.

EUA acusa o Irã de ataque contra petroleiro e promete resposta ‘apropriada’

O Irã negou seu envolvimento na operação que matou dois membros da tripulação

Redação
Porta-aviões 'USS Ronald Reagan', fragata da Marinha francesa 'FS Languedoc' e destroier de mísseis guiados 'USS Halsey' no Mar Arábico, em 25 jul. 2021 - Foto: AFP
Porta-aviões ‘USS Ronald Reagan’, fragata da Marinha francesa ‘FS Languedoc’ e destroier de mísseis guiados ‘USS Halsey’ no Mar Arábico, em 25 jul. 2021 – Foto: AFP

 

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, acusou o Irã pelo ataque letal contra um petroleiro dirigido por um magnata israelense na costa de Omã. O Irã negou o envolvimento nas acusações. As informações são da agência de notícias francesa, Agence France-Presse.

“Depois de revisar as informações disponíveis, estamos convencidos de que o Irã realizou este ataque”, disse o secretário estadunidense em um comunicado neste domingo (1).

O petroleiro “Mercer Street” foi atacado com um drone na quinta-feira (29), no norte do Oceano Índico, em uma operação que matou dois membros de sua tripulação.

“Estamos trabalhando com nossos parceiros para considerar nossos próximos passos e consultar governos dentro e fora da região sobre uma resposta apropriada”, acrescentou Blinken.

O Reino Unido também informou neste domingo (1) que acredita que o Irã deliberadamente realizou o ataque em “uma clara violação do direito internacional”.

O Irã negou seu envolvimento nesta ação. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Saeed Khatibzadeh, afirmou que Israel deve parar com essas acusações sem fundamento.

“O Irã não hesitará por um momento em defender seus interesses e segurança nacional”, disse ele em coletiva de imprensa.

O grupo britânico Dryad Global, especializado em segurança marítima, referiu-se ao ataque ao petroleiro como “represálias da guerra nas sombras” entre Irã e Israel.

O mar de Omã está localizado entre o Irã e Omã e ali está o estratégico Estreito de Ormuz, por onde transita grande parte do petróleo mundial e onde está presente uma coalizão liderada pelos Estados Unidos.

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