Publicado em 16/01/2016 às 07h20.

EUA podem orientar grávidas a evitarem visitar o Brasil

Essa seria a primeira vez que autoridades federais de saúde dos Estados Unidos aconselhariam gestantes a evitar uma região durante epidemia

Redação
Foto: Reprodução/ Espaço Gestar
Foto: Reprodução/ Espaço Gestar

 

As autoridades federais de saúde dos Estados Unidos discutem a possibilidade de fazer um alerta recomendando que mulheres grávidas evitem visitar o Brasil e outros destinos da América Latina e Caribe, conforme noticiou o jornal El País, na sua edição desta sexta-feira (15). A medida é decorrente do aumento do número de casos de microcefalia no Brasil, doença que vem sendo relacionada ao Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue, cujo número de notificações de casos chegou a 1,6 milhão em 2015.

De acordo com o jornal americano The New York Times, a avaliação de mudança na recomendação está sendo feita pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) e seria a primeira vez que o organismo aconselharia que mulheres grávidas evitem uma determinada região durante uma epidemia. O anúncio oficial pode sair até este sábado (16).

Segundo a reportagem, até a última segunda=feira (11), o Ministério da Saúde brasileiro havia notificado a existência de 3.530 casos de bebês e fetos suspeitos de terem desenvolvido a malformação cerebral no recente surto, creditado ao contágio pelo Zika vírus.

Além de Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Porto Rico, Paraguai, Suriname e Venezuela já registraram casos de Zika. Nos EUA, uma mulher do Texas que havia viajado para El Salvador teve o diagnóstico positivo para a doença.

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