Publicado em 29/12/2015 às 09h51.

Fiéis do ‘Monstro do Espaguete Voador’ já podem casar na Oceania

Os "pastafaris" acreditam que o mundo foi criado por uma criatura alada feita de espaguete e almôndegas de carne

Redação

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A Nova Zelândia aprovou a realização de casamentos pela Igreja do Monstro Espaguete Voador no país.
 
O aval das autoridades foi publicado no site do jornal oficial do governo neozelandês. Segundo o notário-chefe do país, Jeff Montgomery, a decisão foi baseada no entendimento de que a organização mantém ou promove crenças religiosas, ou convicções humanitárias e filosóficas. “Nenhum juízo de valor é feito sobre a validade de crenças ou convições”, afirma.
 
De acordo com reportagem da BBC, os chamados “pastafaris” acreditam que o mundo foi criado por uma criatura alada feita de espaguete e almôndegas de carne, embora o próprio portal da igreja assinale que alguns deles consideram a doutrina uma “brincadeira”.

Quem pretende se casar segundo as tradições da religião, não precisa se preocupar com o vestido branco ou o smoking. ” Somos bastante flexíveis. Podemos usar desde fantasias de pirata ao tradicional chapéu-escorredor”, conta a Lámen-chefe, líder oficial da igreja, que prefere manter o anonimato. “Somos uma igreja de boa-fé, nossos fiéis gostam de se casar, alguns deles várias vezes”, completa.

Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook

 

Crenças – Entre as crenças dos pastafaris, estão os ideais de que um invisível e indetectável Monstro do Espaguete Voador criou o universo, a partir de uma montanha, árvores e um anão. Além disso, fenômenos naturais como o aquecimento global, terremotos, furacões e outros desastres naturais seriam uma consequência direta do declínio no número de piratas desde o século XIX.

Esta não é a primeira vitória da religião na justiça. Em julho de 2012, um austríaco chamado Niko Alm ganhou no tribunal o direito de usar um escorredor de macarrão na cabeça em sua foto da carteira de motorista. Na Áustria, o uso de acessórios em fotos de documentos oficiais é permitido somente por razões religiosas e Niko alegou seguir a doutrina pastafarianista.

Reprodução/Facebook
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