Publicado em 15/01/2025 às 15h49.

Israel e Hamas concordam com cessar-fogo e troca de reféns e prisioneiros

Acordo prevê libertação inicial de 33 reféns pelo Hamas e centenas de prisioneiros palestinos por Israel, com negociações futuras para encerrar o conflito na Faixa de Gaza

Redação
Foto: Forças de Defesa de Israel

 

O governo de Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, incluindo a libertação progressiva de reféns e prisioneiros palestinos, segundo a CNN

Embora o acordo ainda não tenha sido oficialmente anunciado, na primeira etapa, o Hamas e grupos aliados libertarão 33 reféns. Em contrapartida, Israel soltará centenas de prisioneiros palestinos. A segunda etapa do acordo, com o objetivo de encerrar o conflito, está prevista para ser negociada a partir do 16º dia da implementação do cessar-fogo.

O Escritório de Mídia do Hamas em Gaza orientou os moradores a aguardarem o início oficial do cessar-fogo antes de se deslocarem. Em comunicado, o grupo afirmou ter consultado aliados sobre as propostas apresentadas pelos mediadores, destacando sua responsabilidade com a população local para interromper a violência.

O acordo será implementado em três etapas. Na primeira, o Hamas e aliados libertarão 33 reféns capturados em 7 de outubro de 2023, enquanto Israel libertará “muitas centenas” de prisioneiros palestinos, segundo uma autoridade israelense.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, declarou nas redes sociais que os reféns detidos pelo Hamas serão liberados em breve.

Atualmente, o Hamas e seus aliados mantêm 94 reféns capturados em 7 de outubro de 2023, incluindo 13 mulheres e duas crianças menores de cinco anos. Além disso, Israel mantém cerca de 10 mil prisioneiros palestinos, incluindo 3.376 sob detenção administrativa.

O conflito na Faixa de Gaza intensificou-se desde o ano passado, após ataques do Hamas que resultaram na morte de 1.200 pessoas em Israel. Em resposta, o governo israelense realizou bombardeios e incursões terrestres em Gaza, deslocando grande parte da população local. A ONU e organizações humanitárias alertam para uma grave crise humanitária na região.

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