Publicado em 12/06/2016 às 14h30.

Massacre em boate gay é o maior da história dos EUA

O pai do principal suspeito disse que filho não teve motivação religiosa, mas admite que ele ficava "nervoso ao ver gays se beijando"

Luís Filipe Veloso
Foto: Reprodução/ EBC
Foto: Reprodução/ Aaron

 

Autoridades norte-americanas afirmam que o tiroteio que resultou na morte de 50 pessoas em uma boate gay em Orlando, na Flórida, neste domingo (12), foi o mais violento da história do país. O ataque é o maior desde o 11 de setembro, atentado terrorista que matou quase três mil pessoas em Nova York, em 2001. O pai do homem que entrou armado na danceteria e deu início à confusão disse que o filho não teve nenhuma motivação religiosa, mas afirmou que o caso pode estar relacionado a homofobia.

Mir Seddique, pai de Omar Mateen, contou que uma vez viu o jovem ficou furioso quando viu dois homens se beijando em Miami, há alguns meses. Ele se disse chocado com o incidente e negou saber que algo era planejado. Mateen invadiu uma casa noturna chamada Pulse, frequentada pelo público LGBT, em Orlando, na Flórida. Ele matou pelo menos 50 pessoas e feriu outras 53. Depois, foi morto por uma equipe da Swat, a tropa de elite da polícia norte-americana.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.