Publicado em 22/11/2022 às 13h08.

Polícia do Catar aborda jornalista após confundir ‘arco-íris’ de Pernambuco com símbolo LGBT

O país criminaliza as relações afetivas entre pessoas do mesmo sexo, prevendo até três anos de prisão e até a possibilidade de pena de morte

Jamile Amine
Foto: Reprodução / Twitter
Foto: Reprodução / Twitter

 

Por meio das redes sociais, um jornalista brasileiro relatou ter sido abordado por autoridades do Catar, durante a cobertura da Copa do Mundo, que confundiram o “arco-íris” da bandeira do estado de Pernambuco com o símbolo da comunidade LGBTQIA+.

A ação se dá porque o país islâmico criminaliza as relações afetivas entre pessoas do mesmo sexo, prevendo até três anos de prisão e até a possibilidade de pena de morte.

“Fui atacado por alguns integrantes do Catar e também policiais, porque eles vieram pra cima das meninas achando que era uma bandeira LGBT, mas na verdade é apenas a bandeira de Pernambuco”, disse o recifense, em vídeo publicado no Twitter, nesta terça-feira (22).

“Fui filmar e eles pegaram meu telefone, me obrigando a deletar o vídeo que eu fiz. Eu só consegui meu celular de volta porque eu deletei o vídeo que eu fiz. Isso é um absurdo, pq a gente tem autorização da FIFA pra filmar absolutamente tudo aqui no estádio”, reclamou o repórter recifense, segundo o qual, os agentes chegaram a jogar no chão e pisar na bandeira.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.