Publicado em 05/04/2024 às 15h47.

Skatista americana vira ativista contra transgêneros nos esportes femininos

Ela adotou uma postura ativa, entrando em contato com os organizadores dos eventos para expressar suas preocupações e buscar uma solução justa que preserve a integridade do esporte feminino

Redação
Foto: Reprodução/ Youtube

 

Após perder campeonatos para competidores transgêneros, normalmente ficando em segundo lugar, a skatista americana Taylor Silverman, é hoje uma das vozes mais firmes contra a presença de homens biológicos nos esportes femininos. A informação é do site O Antagonista.

Segundo a publicação, Silverman relata experiências como no campeonato feminino de skate Red Bull Cornerstone, onde enfrentou um competidor transgênero pela disputa do título. A competição, realizada em 2021 em Lincoln, Nebraska, tornou-se um ponto de inflexão na carreira.

A americana, que já havia competido em eventos anteriores onde homens participaram nas categorias femininas, expressou seu descontentamento em entrevista recente à FOXNews, relatando a situação que se repetiu em mais um campeonato onde o prêmio principal e o reconhecimento foram para um “homem”.

A atleta não apenas compartilha sua frustração pessoal, mas também destaca as implicações mais amplas dessa questão para as atletas femininas em geral. Ela questiona o impacto na motivação e nas oportunidades para mulheres em esportes, desde a perda de prêmios financeiros até a possibilidade de estabelecer recordes mundiais e garantir bolsas de estudo, que são cada vez mais afetadas pela presença de atletas transgêneros nas competições femininas.

Além dos desafios pessoais e profissionais, Silverman aborda as preocupações com a segurança e a privacidade das atletas femininas, levantando questões sobre a partilha de espaços como vestiários com indivíduos que elas não reconhecem como mulheres. Ela argumenta que essa situação não apenas desafia a integridade física das atletas, mas também implica em consequências para a saúde mental, aumentando o estresse e a ansiedade entre as competidoras.

Ela adotou uma postura ativa, entrando em contato com os organizadores dos eventos para expressar suas preocupações e buscar uma solução justa que preserve a integridade do esporte feminino. Apesar da falta de resposta, ela se junta a outras atletas femininas que estão levantando suas vozes, buscando reconhecimento e a implementação de políticas que garantam competições justas e equitativas para todas as mulheres.

A trajetória da atleta no skate, desde suas primeiras experiências até a participação em campeonatos, ilustra não apenas sua paixão pelo esporte, mas também seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres no âmbito competitivo.

Por meio de sua história, Taylor Silverman ressalta a importância da inclusão consciente e da necessidade urgente de reavaliar as regras que regem a participação de atletas transgêneros em esportes femininos, buscando um equilíbrio que honre o espírito competitivo e a justiça para todas as atletas.

Na postagem fixa em seu perfil, a skatista diz: “Já competi contra homens em competições de skate feminino três vezes (um homem diferente a cada vez), fiquei em segundo lugar duas vezes e perdi milhares de dólares em prêmios em dinheiro por causa disso. Ativistas dos direitos trans não querem que você saiba que eu existo.”

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.