Publicado em 13/07/2025 às 07h30.

Após nove dias de greve, professores de Lauro de Freitas retomam atividades

Categoria, no entanto, anunciou que permanece em estado de greve, em alerta por novas mobilizações

Redação
Foto; Secom/Lauro de Freitas

 

Os professores da rede municipal de Lauro de Freitas decidiram encerrar, na sexta-feira (11), a greve que já durava nove dias. A categoria, no entanto, anunciou que permanece em estado de greve, em alerta por novas mobilizações.

A paralisação, iniciada em 18 de junho e suspensa após decisão judicial, teve como pano de fundo o impasse nas negociações com a gestão da prefeita Débora Régis (PP). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf), a administração municipal não retomou as tratativas que deveriam ter sido concluídas em abril.

“O estado de greve é necessário pois a prefeita Débora Régis e a secretária Tamires Andrade continuam negligenciando os trabalhadores”, afirmou o sindicato em nota.

Na segunda-feira (7), o Tribunal de Justiça da Bahia determinou a suspensão imediata do movimento grevista, declarando-o ilegal. A decisão apontou que a paralisação comprometeu a prestação de um serviço essencial, afetando o acesso à educação e à merenda escolar de milhares de crianças e adolescentes.

A Justiça também proibiu bloqueios em unidades escolares e estabeleceu multa diária de R$ 1 mil ao sindicato em caso de descumprimento da ordem.

A prefeitura de Lauro de Freitas ainda não se pronunciou oficialmente sobre o fim da greve nem sobre a retomada das negociações com a categoria.

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