Publicado em 05/10/2021 às 15h39.

Justiça decreta prisão do suspeito de mandar matar pediatra em clínica

O homem foi identificado como Diego Santos Silva, de 31 anos, e é considerado foragido

Leilane Teixeira
Reprodução: Imagens de segurança da clínica
Reprodução: Imagens de segurança da clínica

 

A Justiça de Barra, Oeste da Bahia, decretou a prisão do suspeito de mandar matar o médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, de 44 anos, baleado dentro do consultório em que trabalhava na cidade. O homem foi identificado como Diego Santos Silva, de 31 anos, e é considerado foragido.

O crime aconteceu no último dia 23 de setembro, dentro de uma clínica particular que fica na Rua Cardeal da Silva, bairro Rosário. De acordo com a Polícia Civil, o médico tinha acabado de atender um paciente quando um suspeito entrou no consultório e atirou várias vezes contra Teixeira. Ele chegou a ser socorrido por outros funcionários e levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Prisão dos criminosos que cometeram o crime

No último dia 27, a polícia prendeu o homem que atirou e matou o pediatra. Na ocasião, ele disse que recebeu R$ 4 mil pelo assassinato e que o crime tinha sido encomendado. Dias depois, foi efetuada a prisão de um comparsa, que o levou de motocicleta até a clínica e ficou do lado de fora esperando. Em seguida, mais dois suspeitos de envolvimento no crime foram detidos.

Possíveis motivações

O delegado responsável pelo caso, Jenivaldo Rodrigues, disse que agora os trabalhos estão focados em prender o mandante do crime. Segundo o depoimento dos suspeitos presos, o motivo do assassinato seria uma vingança contra Teixeira, que teria assediado a mulher do homem que encomendou a morte. Porém, os familiares da vítima não acreditam nessa versão, pois acham que ele pode ter sido alvo de uma disputa por espaço profissional.

Antes, os parentes já haviam levantado a suspeita de que Teixeira havia sido uma denúncia feita pelo médico à família de uma criança de que ela teria sofrido abuso sexual.

Ao bahia.ba, a polícia civil informou que  que só vai se pronunciar sobre a real motivação do crime após a conclusão do inquérito policial.

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