MPT cobra indenização de R$3 milhões de granja que usou trabalho escravo
Controlada pela Capebi Agroindustrial, a granja teve 16 trabalhadores resgatados em novembro de 2015
Uma indenização de R$ 3 milhões foi determinada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, nesta terça-feira (23), à Granja Sossego, flagrada duas vezes com empregados em condição semelhante à de escravos, em condições de trabalho degradantes e vítimas de fraudes nos registros de contratos de trabalho.
Localizada no município de Entre Rios, no nordeste baiano, e controlada pela Capebi Agroindustrial, a granja teve 16 trabalhadores resgatados em novembro de 2015. Na ação, os procuradores deixam claro que o grupo econômico que administra a granja foi flagrado em 2011 e em 2015 com um grande número de irregularidades trabalhistas, apesar de já ter assinado termo de ajuste de conduta após as primeiras inspeções – 111 autos de infração foram registrados no total.
A primeira medida judicial já havia sido tomada em agosto do ano passado, quando o MPT entrou na 2ª Vara de Alagoinhas com o pedido para que a empresa pague mais de R$2 milhões em multas previstas. O valor é a soma de todas as multas previstas e ainda deverá ser corrigido pela inflação do período. Além desses R$2 milhões em multa, o MPT pede agora o pagamento de indenização por danos morais coletivos de mais R$3 milhões.
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