Publicado em 22/01/2025 às 17h20.

Salários de comissionados, temporários e terceirizados serão pagos até sexta (24), diz sindicato

"E caso esses pagamentos não caiam nas contas desses funcionários, nós voltamos ao movimento de paralisação, que é o de greve", diz presidente da Assepmulfeba

Neison Cerqueira
Foto: Assessoria de Débora Regis

 

Os servidores municipais de Lauro de Freitas contratados, comissionados ou com outros vínculos (REDA’s, CT’s), que constem na folha de pagamento de dezembro de 2024, e que foram exonerados e desligados no dia 1º de janeiro de 2025, terão que esperar até a próxima sexta-feira (24) para receber o salário atrasado do mês passado.

A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Servidores Públicos do município de Lauro de Freitas (Assepmulfeba) ao bahia.ba na tarde desta quarta-feira (22).

Centrais sindicais do município se reuniram na manhã de hoje na Defensoria Pública, onde ficou marcado um novo encontro para acontecer na segunda-feira (27), caso a prefeita Débora Regis (União Brasil) não cumpra com o acordo firmado no último dia (20).

“Estão efetuando o pagamento correspondente ao que foi divulgado. Se a prefeitura não efetuar o pagamento, a gestão será chamada para explicar a razão de não pagar a esses servidores, que foi o que ficou acordado e protocolado em documento”, afirmou Eusébio Ferreira, presidente da Assepmulfeba.

A situação gerou incerteza diante das informações desencontradas divulgadas pela SUPCOM (Superintendência de Comunicação de Lauro de Freitas), o calendário postado no perfil oficial de Débora, no Instagram, em que ambos estavam diferentes do documento oficial assinado pela gestora e entregue aos representantes sindicais no dia 20.

O presidente reforçou o compromisso dos sindicatos com os profissionais e confirmou que, apesar de os pagamentos terem sido efetuados na terça (21) apenas para efetivos, os demais servidores receberão seus proventos em atraso. “Isso mesmo [o salário será pago]. E caso esses pagamentos não caiam nas contas desses funcionários, nós voltamos ao movimento de paralisação, que é o de greve. Inclusive, tratamos sobre isso. O movimento retorna até que sejam pagos a todos os funcionários”, garantiu Ferreira.

Entenda o caso

O imbróglio envolvendo a atual gestão e os servidores lotados nas pastas começou após a prefeita Débora Regis assumir a gestão e afirmar que a ex-prefeita, Moema Gramacho (PT), deixou a conta da prefeitura sem verba para assumir os compromissos em aberto de dezembro. A acusação foi rebatida pela petista. A situação foi se agravando com diversas manifestações no CALF (Centro Administrativo de Lauro de Freitas) e também pelas ruas da cidade.

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