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Publicado em 28/12/2025 às 12h05.

Trancoso vira ‘nó cego’: Mudança de sentido e festas travam trânsito no litoral sul

Moradores e turistas criticam falta de planejamento

Raquel Franco
Fotos: Reprodução/Redes sociais

 

O badalado distrito de Trancoso, em Porto Seguro, viveu uma madrugada de caos neste domingo (28). O que deveria ser apenas o fluxo de saída de uma festa privada se transformou em um engarrafamento quilométrico.

Nas redes sociais, o perfil Trancoso da Revolução registrou o nó no trânsito. Motociclistas foram flagrados realizando manobras arriscadas e transportando até três pessoas para fugir do bloqueio. “Impossível alguém entrar aqui”, relatou uma testemunha no local.

Além do volume de carros, a queixa principal recai sobre a alteração repentina no sentido das ruas. 

Assista

“Manobra para favorecer estacionamento” 

Em um desabafo , um morador acusa a gestão de instalar placas de contramão estrategicamente para beneficiar um servidor da administração local. “Isso tudo porque tem um rapaz que trabalha na administração de Trancoso que tem bem um estacionamento aí. Colocou as placas para forçar a parada dos turistas, a fim de que os turistas desçam o carro no estacionamento dele”, denunciou o morador em vídeo.

A crítica se estende à restrição de acesso ao Quadrado, área mais famosa do distrito. Segundo os relatos, apenas taxistas específicos estão autorizados a circular, impedindo o direito de ir e vir de residentes e visitantes.

“Virou uma bagunça, um descaso, um desrespeito. Só os taxistas do Quadrado que têm direito de transitar? Quero saber qual é a lei municipal que impede os moradores e até os turistas de transitar de carro pelo Quadrado?”, questiona

Veja o vídeo do morador

 

As alterações no sentido das vias, como na região da Rua Itajubá (sentido Quadrado/Praia), têm obrigado motoristas a realizarem retornos extensos, passando pela região da Casa Bela para acessar a via principal, gerando o “nó cego” relatado pelas testemunhas.

 

Raquel Franco
Natural de Brasília, formou-se em produção em comunicação e cultura e em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Também é fotógrafa formada pelo Labfoto. Foi trainee de jornalismo ambiental na Folha de S.Paulo.

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