Publicado em 17/03/2025 às 17h01.

Avante-PT Bahia lança Edízio Nunes para presidência estadual do partido com apoio de Solla

Decisão foi confirmada após reunião com militantes de 35 municípios

Redação
Foto: Assessoria

 

A corrente interna do PT, Avante, oficializou o nome do advogado Edízio Nunes como candidato à presidência estadual do partido neste ano. A escolha conta com o apoio do deputado federal Jorge Solla, uma das principais lideranças da tendência, além de nomes como o ex-prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro, e o ex-presidente do PT de Salvador, Ademário Costa.

A decisão foi confirmada após reunião no último sábado (15), que reuniu militantes de 35 cidades.

“Fico feliz pela confiança depositada em mim. Entrei no partido aos 15 anos e minha história de vida é de dedicação e luta. Precisamos de uma liderança que dialogue com a nossa militância, especialmente no interior, que debata programas e formule ideias conectadas com as novas gerações”, afirmou Edízio.

Para Jorge Solla, a candidatura de Edízio reflete a vontade coletiva do grupo e equilibra renovação com experiência na condução do partido na Bahia.

“Edízio é um companheiro comprometido e experiente, com uma trajetória sólida no PT. Ele foi peça-chave em várias campanhas e tenho certeza de que está pronto para disputar e vencer”, declarou o parlamentar.

O ex-prefeito de Amargosa e vice-presidente da União dos Prefeitos da Bahia, Júlio Pinheiro, destacou que o Processo de Eleições Diretas (PED) deste ano será uma oportunidade para redefinir a correlação de forças internas e fortalecer a presença do PT nos municípios.

Ademário Costa, ex-presidente do PT em Salvador e candidato a vereador na última eleição, ressaltou que, apesar do momento de otimismo com os governos Lula e Jerônimo Rodrigues, o partido precisa se fortalecer para enfrentar os desafios que estão por vir.

“O crescimento da extrema-direita e do reacionarismo é preocupante. O PT precisa estar preparado para esse enfrentamento e sair fortalecido, não apenas no processo eleitoral, mas como um instrumento efetivo de defesa da classe trabalhadora”, concluiu.

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