Publicado em 19/09/2025 às 11h25.

Bolsonaro corre risco iminente de morte, diz aliado após visita

Ex-presidente está internado desde terça-feira, 16, e foi diagnosticado com câncer de pele

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais/Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Ubiratan Sanderson (RS) diz estar preocupado com a saúde do político, que segundo ele, corre “risco iminente de morte” em meio a crise de soluços e câncer de pele. 

“Posso até aqui ser mais franco com vocês, o risco de morte dele é iminente. Pelo que eu vi aqui, um homem de 70 anos, que está totalmente debilitado física e mentalmente, preso. Eu não sabia que ele estava nessa situação. Eu tive com ele duas horas, ele vomitou duas vezes com soluço”, disse. 

O parlamentar fez uma visita a Bolsonaro na tarde de quinta-feira, 19, no Hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente deu entrada na última terça-feira, 16, após intensa crise de vômitos, tonturas, queda de pressão arterial e pré-síncope.

O laudo médico do ex-presidente ainda aponta que ele está com câncer de pele. No domingo, 14, Bolsonaro deu entrada na unidade, onde passou por uma cirurgia para retirada de lesões de pele.

Durante entrevista à imprensa, o deputado também falou sobre o câncer do ex-presidente e afirmou que o viu “debilitado” diante da doença. 

“Essa questão do câncer de pele notei que abalou bastante ele, porque novos exames serão realizados. Ele está preocupado de já estar num estágio avançado”, afirmou.

Assista entrevista

 

 

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Saúde de Bolsonaro

O médico Claudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou na tarde desta quarta-feira (17) que exames identificaram duas dessas amostras com características compatíveis com câncer de pele.

De acordo com um laudo realizado a partir do material biológico, foi identificada a “presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’ em duas das oito lesões removidas”, conforme boletim médico divulgado nesta tarde.

“Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele”, afirmou Birolini.

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