Publicado em 25/03/2019 às 20h40.

Bolsonaro determina que militares comemorem 55 anos do golpe de 1964

Rego Barros informou que Bolsonaro não considera o movimento militar como golpe

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

Porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros reforçou nesta segunda-feira que Bolsonaro não considera golpe o movimento que, em 31 de março de 1964, implantou a ditadura militar no Brasil. Esta ano a data completa 55 anos e terá as “devidas comemorações” por parte do atual governo.

O golpe de 1964 ocorreu após a derrubada do então presidente João Goulart e a instalação de um regime controlado pelas Forças Armadas, que perdurou por 21 anos (1964-1985) no país.

“O presidente não considera o 31 de março de 1964 [como] golpe militar. Ele considera que a sociedade reunida, e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e militares. Nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país num rumo que, salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”, afirmou Rêgo.

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