Publicado em 17/02/2021 às 10h27.

Bruno admite que crise com Roma causou queda de Galvão, mas nega ‘caça às bruxas’

Secretário sucumbiu à crise em torno da nomeação do deputado do Republicanos para o Ministério da Cidadania

Alexandre Santos / Matheus Morais
Bruno Reis, prefeito de Salvador (Foto: Matheus Morais/bahia.ba)
Bruno Reis, prefeito de Salvador (Foto: Matheus Morais/bahia.ba)

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), admitiu nesta quarta-feira (17) que a permanência de Luiz Antônio Galvão na Secretária de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro tornou-se insustentável em meio à crise em torno da nomeação do deputado federal João Roma (Republicanos) como ministro da Cidadania.

Ligado a Roma, Galvão foi exonerado do posto no último sábado (13).

“Luiz Antônio tem forte relação com João Roma, amizade com João Roma. Diante do cenário, conversamos e chegamos à conclusão de que não tinha clima para a permanência dele. Qual vai ser o futuro dele com relação à vida pública eu não sei, ele não antecipou. Eu também não quis peguntar”, declarou o prefeito em uma entrevista coletiva.

Questionado, Reis nega a possibilidade de promover uma “caça às bruxas” a outros auxiliares próximos a Roma, dentre eles o secretário municipal de Infraestrutura, Luiz Carlos, que também é presidente da Executiva municipal do Republicanos. “Em relação às demais pessoas que compõem a nossa equipe, são pessoas nossas, que me acompanham há tanto tempo. Só se alguém, por ventura, por uma decisão própria, quiser pedir pra sair”, disse o prefeito.

Ex-chefe de Gabinete e amigo de ACM Neto, João Roma passou a ser criticado após desconsiderar pedido do ex-prefeito e aceitar o convite de Jair Bolsonaro (sem partido) para chefiar o Ministério da Cidadania. Nas palavras de Reis, “é pra valer” o rompimento do presidente nacional do Democratas com o deputado.

 

 

 

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