Bruno diz que pediu R$ 10 mi do Novo PAC, mas governo Lula só liberou R$ 1,2 mi

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou nesta quinta-feira (14) que o governo Lula (PT) negou recursos para a construção de creches em Salvador e liberou apenas R$ 1,2 milhão de um montante de R$ 10 milhões requeridos para outras obras na cidade, por meio do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Reis também disse que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) “mente” ao afirmar que a prefeitura não fez pedidos para a implantação de creches, conforme havia declarado o ministro Rui Costa (Casa Civil) durante agenda na capital baiana no início da semana.

“A prefeitura de Salvador cadastrou projetos de mais de R$ 10 milhões. Sabe quando foi destinado para o município de Salvador? Míseros R$ 1,2 milhão para a realização de projetos. Está aí quem faz politicagem. Está aí quem deixa de lado os interesses da população pensando nos interesses políticos”, afirmou o prefeito em conversa com jornalistas após anunciar a programação do aniversário da capital.

“Fiz o cadastro das creches. As seis foram negadas. Eles não têm coragem de dizer que nós nos cadastramos e que eles não habilitaram”, continuou.

Na quarta-feira (13), o governador disse ter estranhado que o prefeito tenha buscado recursos do Novo PAC para a construção de policlínica e de creches.

De acordo com Reis, o petista caiu numa “casca de banana” ao acreditar na versão de Rui Costa.

“Isso foi amplamente desmentido ontem pela imprensa, pelos nossos líderes políticos e pelos nossos secretários que apresentaram o cadastro de seis novas creches em Salvador. Então, isso é fake news. Infelizmente, eu gosto muito dele [Rui Costa], mas o ex-governador e ministro da Casa Civil passaram pra ele a informação equivocada, e ele [Jerônimo Rodrigues] pisou na casca de banana”, disse.

“Em relação às policlínicas, a prefeitura construiu quatro nos últimos anos. E o governo, depois de 18 anos, construiu duas. Essas duas a que se refere o atual governador, que está desinformado, quando da entrega dessas políticas pelo ex-governador, a prefeitura tentou negociar da mesma forma que todas as cidades da Bahia, em que as prefeituras pagam 60%, e o governo, 40%. E o governador à época, talvez por entender que a prefeitura teria dividendos políticos, resolveu assumir a gestão sozinho.Foi uma decisão do governo do Estado”, afirmou Bruno Reis.