Publicado em 08/05/2024 às 13h29.

Bruno rebate sindicalista por comparar expediente da Transalvador a trabalho escravo

Prefeito afirmou que agentes do órgão foram contemplados com planos de cargos e salários e manutenção de plano de saúde, principais demandas da categoria, segundo ele

Alexandre Santos / Jamile Amine
Foto: Fredie Ribeiro/bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) rechaçou nesta quarta-feira (8) declarações do diretor do Sindseps, Luiz Bahia, que comparou o expediente dos agentes da Transalvador ao trabalho análogo à escravidão. A afirmação do representante sindical foi feita por meio de uma nota divulgada pela entidade na última segunda (6).

“O sonho deles [dos servidores da Transalvador] era ter o plano de cargos e salários, nós aprovamos o plano. Eles não queriam perder o plano de saúde, da Promédica, um plano diferenciado, inclusive em relação aos demais servidores. Nós pagamos a conta do reajuste do plano”, disse o prefeito em coletiva de imprensa durante uma agenda pela manhã, no Farol da Barra.

No mesmo comunicado, o Sindseps também afirmou que, há alguns anos, a categoria tem se queixado de jornadas extraordinárias obrigatórias, “remuneração pífia pelo labor fora da escala ordinária”, além dos descontos nos salários como punição por ausência nos dias em que são realizadas operações especiais de trânsito.

Entre outras queixas dos agentes está a falta de condições de trabalho na sede do órgão, que ficou destruída após um deslizamento de terra há um mês.

“Em relação à sede da Transalvador, diante das chuvas, teve um problema, a gente já identificou um outro espaço, já foi locado. Esse espaço está sendo adaptado para que todos possam trabalhar num local com conforto, tranquilidade e segurança. Mas, enquanto isso, nesses dois meses, a gente está tendo dificuldade de acomodação dos servidores. Agora, essa conversa [de trabalho análogo à escravidão]? Peraí, pelo amor de Deus”, reagiu Bruno Reis.

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