Publicado em 18/07/2025 às 12h15.

Bruno Reis rebate críticas da oposição ao atraso na revisão do PDDU: ‘Precisam estudar’

O prefeito afirmou que seus opositores "inventam" pautas para criticar sua gestão porque “infelizmente, não tem o que falar”

Fredie Ribeiro / Carolina Papa
Foto: Carolina Papa/bahia.ba

 

Durante uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (18), o prefeito Bruno Reis (União Brasil) rebateu críticas da oposição ao atraso na revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) em Salvador, afirmando que estes “desconhecem a legislação”. “Quem está questionando o prazo precisa estudar. Não há obrigação em nenhum lugar que o PDDU tivesse que ser renovado em 8 anos”, afirmou o gestor sobre a Lei Municipal nº 9.069, sancionada pelo ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) em 2016.

Bruno citou o impacto da pandemia de Covid-19 no setor imobiliário da capital como um fator para o adiamento da revisão, e relembrou a existência do Estatuto da Cidade, que prevê um prazo máximo de até 10 anos para que a revisão do PDDU seja feita, o que manteria a prefeitura ainda dentro do período legal.

“O que há é uma sugestão da lei orgânica, não uma imposição, de que fosse renovado depois de 8 anos. Nós tivemos três anos de pandemia, gente, onde parou o mercado imobiliário da cidade. Agora, que ele está aquecido, qualquer mudança iria gerar graves transtornos para a cidade, então conforme estabelece o Estatuto das Cidades, que é mais moderno, que é a lei específica sobre isso, fala em 10 anos, então estamos completamente dentro do prazo, então quem fala isso desconhece, ponto”, declarou o gestor municipal durante a entrega da requalificação da Avenida Jorge Amado, no bairro do Imbuí, em Salvador.

O prefeito ainda afirmou que a oposição “inventa” pautas para criticar sua gestão porque “infelizmente, não tem o que falar”, e relembrou as críticas feitas a sua viagem ao Vaticano, na Itália, em junho. Na época, Bruno foi alvo de questionamentos relacionados ao fato de não ter passado o cargo para a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) durante sua ausência.

“Venha cá, a oposição questionou porque eu viajei pro Vaticano, no dia 25 de junho, uma quarta-feira, no feriadão de São João, enquanto eles estavam aí pelo interior, derramando dinheiro público, com avião, segurança. Eu fui lá convidar o Papa [Leão XIV] a vir pra Salvador, e a oposição falando que porque eu ia ficar 3 dias úteis fora da cidade, eu tinha que passar o governo para minha irmã, porque se a vice-prefeita ainda fosse uma adversaria, mas é minha irmã, trabalha comigo há 25 anos […] Não passei o governo porque eram só 3 dias úteis que eu ia passar fora da cidade, então a oposição quando não tem o que falar, inventa”, disse Bruno.

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