Publicado em 19/01/2021 às 20h40.

Carballal reforça pedido pela inclusão de profissionais da educação em plano de vacinação

Vereador de Salvador indicou Projeto de Lei (PL) ao Executivo Municipal solicitando prioridade na imunização do grupo

Eduardo Dias
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba

 

O vereador Henrique Carballal reforçou nesta terça-feira (19) o Projeto de Lei 550/2020 de sua autoria, aprovado na Câmara Municipal de Salvador (CMS) em dezembro, que sugere ao poder Executivo Municipal incluir os profissionais da área de educação como uma das próximas prioridades na vacinação contra a Covid-19, logo após os profissionais da saúde. Ao bahia.ba, Carballal contou que o objetivo do PL é viabilizar o retorno das aulas em Salvador “o mais rápido possível”.

“O plano nacional, que é o que o município vai aplicar prioritariamente, estabelece critérios que, na verdade, são estabelecidos pelo poder Executivo federal. Esse é um projeto de indicação nosso. Ou seja, a gente indica, e politicamente tem uma força, naturalmente, de pressão sobre o Executivo. O interessante disso é que a gente tenha um movimento de que isso tenha valência. Porque, depois de serem vacinados os idosos e os profissionais de saúde, o primeiro grupo que seja estabelecido como prioridade, seja o dos professores e dos profissionais que atuam nas escolas, para que as aulas possam voltar o mais rápido possível. Não dá para você ter um discurso de que a educação é prioridade no Brasil, quando as pessoas nem sequer se lembram disso”, explicou o vereador.

Carballal  fez criticas aos planos de imunização apresentados até aqui, que segundo ele, “não configuram os profissionais da educação como elemento prioritário” e reafirmou o seu pedido do PL.

“Se formos observar os planos de imunização que estão sendo apresentados, os profissionais de educação não configuram como elemento prioritário. O fundamental é isso, e o que a gente precisa fazer é pressionar, tanto prefeito quanto governador, para que tenhamos um entendimento nessa questão. Ninguém discute a prioridade das pessoas idosas, com comorbidades, e os profissionais da saúde, é uma guerra que nós estamos travando. Porém, o próximo grupo tem que ser os professores e demais profissionais da educação para que a gente possa voltar as aulas”, disse ele, alegando que o ano de 2020, no ponto de vista educacional, foi “perdido”.

“Nós temos que ter a clareza  que o ano de 2020 foi um ano, no ponto de vista educacional, perdido. E vamos levar muito tempo para recuperar. Perder um ano educacional, é igual perder noite, você não recupera na próxima noite, isso demora. Não vamos recuperar o prejuízo de 2020 todo agora, mas o Brasil precisa ter essa visão de tratar a educação como prioridade. Nós vamos continuar a pressionar para que esse grupo de profissionais seja o próximo a ser vacinado contra a Covid-19”, completou.

 

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