Publicado em 12/11/2019 às 11h06.

Cimatec Park, exemplo baiano sobre o bem fazer no Sistema S

No conjunto, 21 unidades, com cursos de graduação, mestrado e doutorado também nas engenharias. Tudo top

Levi Vasconcelos
Foto: assessoria/SDE
Foto: assessoria/SDE

 

Pouco antes de assumir o Ministério da Economia, Paulo Guedes, em conversa com empresários na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), chegou a ameaçar ‘meter a faca’ no Sistema S, um conjunto de nove instituições de categorias profissionais a partir de representações empresariais (Sesi, Sesc e Sebrae entre elas).

Talvez no Rio, onde os desvios no sistema resultaram na compra de apartamentos de luxo no Leblon para dirigentes empresariais, ou em outros pontos onde ele virou um apanágio para políticos corruptos e seus apaniguados, facada é pouco.

No Park

Claro que quem vier buscar santos entre os baianos deve ir para o Largo de Roma, mas se Paulo Guedes se predispuser a vir, verá que o Sistema S cá dá show de boa governança, com um detalhe: passa de uma mão para outra com o mesmo compromisso.

Veja a Fieb, que passou de José de Freitas Mascarenhas para Ricardo Alban, os dois adversários; e o Senai Cimatec, um núcleo de inteligência de ponta no mundo lá atrás elaborado, fluiu, agora evoluindo para o Cimatec Park, em Camaçari, ontem oficialmente inaugurado como ponto de partida para um projeto bem maior.

No conjunto, 21 unidades, com cursos de graduação, mestrado e doutorado também nas engenharias. Tudo top, com o melhor do planeta e ainda a disponibilidade para desenvolver novas ideias, venham de onde vier. E agora um núcleo para desenvolver novas tecnologias e também produtos, tudo com plantas para exercitar a parte experimental.

Em suma, facada cá é suicídio.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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