Publicado em 20/08/2025 às 07h09.

CPMI investiga escândalo de R$ 6,3 bilhões em fraudes contra aposentados no INSS

Comissão mista vai ser instalada nesta quarta-feira, 20

Redação
Foto: Assessoria/GOVBR

 

O escândalo sobre as fraudes do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) ganha um novo desdobramento nesta quarta-feira, 20, com a instalação da Comissão Mista de Inquérito (CPMI). 

A data para instalação foi marcada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) na última segunda-feira, 18. O primeiro encontro acontece às 11h, no Congresso Nacional. 

Uma das dúvidas dos congressistas diz respeito ao início das fraudes. Os parlamentares suspeitam que os desvios foram iniciados ainda no governo Michel Temer (MDB), que deixou o Planalto em 2018, passaram pela gestão de Jair Bolsonaro (PL), até chegar ao governo Lula (PT).

A instalação estava parada no Congresso há meses. A instalação do colegiado foi solicitada após a revelação do esquema de descontos indevidos feitos por entidades sindicais.

A CPMI será comandada pelo senador e líder do PSD, Omar Aziz (AM). A relatoria ficou a cargo do deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO), indicado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Escândalo do INSS

O esquema de descontos ilegais na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas foi revelado em abril após operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU).

As entidades investigadas teriam cobrado de aposentados e pensionistas, entre 2019 e 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões.

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