Publicado em 15/03/2021 às 06h09.

Criticada por bolsonaristas, médica cotada Ministério da Saúde diz não ter vínculo partidário

Apoiadores de Bolsonaro resgataram nas redes sociais live de Ludhmila Hajjar com a ex-presidente Dilma Rousseff

Redação
Foto: Reprodução CNN
Foto: Reprodução CNN

 

Cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello, a médica cardiologista Ludhmila Hajjar passou a ser alvo de bolsonaristas nas redes sociais.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) resgataram uma live dela com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para acusar ligação política, o que foi negado pela médica que diz não ter nenhum vínculo político.

Também circularam fotos dela com Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara dos Deputados e considerado adversário Bolsonaro.

Além disso, um áudio com uma voz feminina atribuída à médica chamando Bolsonaro de psicopata foi levado por auxiliares ao presidente, na tentativa de inviabilizar a escolha.

Em entrevista à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Ludhmila Hajjar negou envolvimento político. “Não tenho vínculo partidário. Não sou ligada politicamente a ninguém. Sou médica. Fizeram montagem. Não tenho esse vocabulário. Não falaria isso nunca de homem nenhum”, disse.

No domingo (14), a médica se reuniu com presidente e aliados, que analisam um nome para assumir o ministério.

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