Publicado em 12/09/2025 às 11h15.

Damares diz que Bolsonaro corre risco de vida em caso de prisão: ‘Corpo não aguenta’

Ex-ministra cita medicamentos e cuidados de Michelle em prisão domiciliar

Redação
Foto: Alan Santos/PR

 

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) corre risco de vida, caso tenha que cumprir pena em regime fechado, assim como determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante a dosimetria das penas na noite de quinta-feira, 11.

A ex-ministra dos Direitos Humanos, Mulher e Família do antigo governo mencionou os medicamentos utilizados pelo político, que segundo ela, faz tratamento para o melhor funcionamento do intestino. 

“Em cima da mesa dele tem uma caixa de remédio. Aquele intestino só funciona com remédios que são tomados na hora certa”, declarou ela para a revista Veja. Ela ainda continou:

Se ele for com o regime fechado, o corpo dele não vai aguentar mesmo. A alimentação dele é extremamente delicada. A (ex-primeira-dama) Michelle não está trabalhando à tarde. Está ficando de manhã em casa, porque é ela que faz a comida.”

Damares ainda citou a idade do ex-presidente como um fator determinante para a falta de disciplina do político com o uso das medicações.

“Você acha que lá no presídio alguém vai lembrá-lo da hora do remédio? Um senhor de 70 anos, como Bolsonaro, é extremamente distraído”, afirmou Damares.

Na noite de quinta, quatro dos cinco ministros concordaram em adotar a pena de 27 anos e três meses de prisão para o ex-presidente, sendo 24 anos e 9 meses de reclusão e 2 anos e 9 meses de detenção. A pena foi proposta por Moraes, e concedida pelos seguintes ministros:

Flávio Dino;

Cármen Lúcia;

Cristiano Zanin.

Apenas o ministro Luiz Fux divergiu dos colegas e votou pela absolvição total do ex-presidente diante das cinco denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Ainda em entrevista ao periódico, Damares também citou as constantes crises de soluções apresentadas pelo ex-presidente. “Imagina Bolsonaro com uma crise respiratória, que precisará de socorro imediato. Quem vai gritar até a hora do socorro chegar?”, questionou Damares.

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