Publicado em 27/08/2025 às 20h20.

De olho em 2026, Bruno Reis e Jerônimo avaliam federação União Brasil-PP

O governador comentou sobre a manutenção de políticos do União Brasil na base do governo Lula

Neison Cerqueira / Luana Neiva
Foto: Reprodução / X / @Jeronimoba13

 

Questionado sobre a federação União Brasil (UB) com o Partido Progressistas (PP), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), garantiu que as siglas já defendiam essa posição e condicionou a União Progressistas (UP) à “dinâmica do Legislativo”. Com a federação, o partido terá a maior bancada no Congresso Nacional. A declaração foi dada nesta quarta-feira (27), durante coletiva de imprensa no CAB, em Salvador.

Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Bruno se posicionou sobre o assunto. “Nesse caso específico do União Brasil e do Progressistas, que agora compõe uma federação, a gente lá atrás já defendia essa posição sempre respeitou essa dinâmica do legislativo, de um governo de coalizão, da necessidade de se fazer maioria”, disse o prefeito.

O gesto municipal também citou os políticos do UB, que ainda estão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Bruno, “as indicações que o partido têm ainda no governo federal, eram indicações e são indicações de parlamentares, sejam deputados e senadores do partido”, garantiu.

Na avaliação do prefeito, essas indicações são naturais. Bruno explicou que isso ocorre, já que “se esse partido não vai seguir com o projeto de reeleição do presidente Lula, que possa seguir outro caminho”. “Então, esta posição, que é a posição do ex-prefeito ACM Neto, era uma posição que já era antiga e continua sendo mantida e que a cada dia ganha mais força do partido e que tende a ser uma posição da maioria”, salientou.

Jerônimo também comentou sobre a federação

O governador também comentou sobre a manutenção de políticos do União Brasil na base do governo Lula. Questionado sobre uma possível consolidação da federação amedronta o Governo Federal no projeto de reeleição, Jerônimo afirmou que o que muda para a base governista é a estratégia. “Não há coligação, não há federação ou partidos que amedrontem ou que facilite. É olhar sobre o que pode acontecer, fazemos as estratégias”, declarou. Jerônimo já havia se posiconado sobre o assunto.

O petista reforçou a força política e de diálogo do presidente Lula com os ministros que ocupam pastas importantes em seu governo. “O presidente Lula continua com o vigor de poder fazer os diálogos. Todo mundo que acompanhou o Lula nos dois mandatos, mandatos e meio, dois e meio, sabe que ele é um homem de diálogo, é um homem de plena franqueza, que é todo mundo próximo, e os ministros que ali estão, todos eles contribuindo e colaborando com o Governo Federal, da reconstrução. Então, a orientação nacional servirá também para nós, porque acaba sendo a federação acompanhando aqui no Estado”, explicou Jerônimo.

Neison Cerqueira

Jornalista. Apaixonado por futebol e política. Foi coordenador de conteúdo no site Radar da Bahia, repórter no portal Primeiro Segundo e colunista nos dois veículos. Atuou como repórter na Superintendência de Comunicação da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas e atualmente é repórter de política no portal bahia.ba.

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