Publicado em 06/11/2024 às 11h40.

Deputada diz que é ‘natural’ possível disputa do PT pela vice-presidência na Alba

Em entrevista ao bahia.ba, Fabíola Mansur alega que tem se "dialogado para seguir na proporcionalidade e na vontade da Casa"

Carolina Papa / Fredie Ribeiro
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) classificou como “natural” a possibilidade do Partido dos Trabalhadores (PT) pleitear a vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) diante da permanência de Adolfo Menezes (PSD) como presidente da casa legislativa. A parlamentar defende que seja mantida a proporcionalidade na Mesa Diretora. 

“A primeira-vice passa a ter uma briga maior que a usual. A primeira-vice em toda mesa diretora, ela atende a uma proporcionalidade de quem são os partidos maiores, e de fato,os maiores são o PSD, de Adolfo e o outro é o PT. Eu vejo que essa proporcionalidade é natural do partido maior da Casa, que pese integrar a federação para pleitear. Acho que isso está sendo debatido, conversado e dialogado para seguir na proporcionalidade e na vontade da Casa, então eu acho que o PT deverá ser um indicado”, disse Mansur durante a sexta edição do Acampamento Terra Livre, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), nesta quarta-feira (6).

Na Alba, o presidente Adolfo Menezes possui o apoio das bancadas do PP, PCdoB, MDB, Podemos, PRD e do próprio PT para permanecer na presidência da casa legislativa. O deputado soma apoio de 42 dos 63 deputados da Casa. Atualmente, na mesa diretora, o PT ocupa a 1ª vice-presidência com o deputado Zé Raimundo Fontes. 

É natural que eles pleiteiem isso, natural também que a Casa aceite isso e talvez a ideia seja não ter um ‘bate-chapa’, caso a Casa aceite, mas se não aceitar, outros podem e têm legitimidade para colocar os seus nomes e aí vai para a votação. Eu também defendo que esta proporcionalidade seja atendida, até pelo bem da Casa”, pontuou a deputada. 

“Isso não impede que pessoas se lancem individualmente, é justo, e aí vai ser decidido no voto. Mas a gente espera que tenha um acordo e que a gente possa seguir a proporcionalidade para outros cargos também, porque tem segundo-vice, secretário, primeiro-secretário, tesoureiro. É sempre bom ter um bom consenso na Casa, mas o ‘bate-chapa’ é da democracia”, finaliza.

Carolina Papa

Jornalista. Repórter de política, mas escreve também sobre outras editorias, como cultura e cidade. É apaixonada por entretenimento, música e cultura pop. Na vida profissional, tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, redação e social media.

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