Publicado em 18/03/2025 às 16h22.

Deputado pede atuação do MPF, MP-BA e governo da Bahia contra invasões de terra

Tiago Correia enviou ofícios ao Ministério Público Federal, Ministério Público da Bahia, Secretaria de Segurança Pública e ao governador

Redação
Foto: Assessoria/Tiago Correia

 

Líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e presidente do PSDB no estado, o deputado Tiago Correia enviou ofícios ao Ministério Público Federal (MPF), ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), à Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) solicitando atuação imediata contra a escalada das invasões de terra no extremo sul da Bahia. De acordo com produtores rurais, já são 81 propriedades invadidas.

“A anormalidade da situação é evidente e impõe a rápida atuação das forças de segurança e demais órgãos do sistema de Justiça, no momento em que diversas propriedades agrícolas estão sendo monitoradas e invadidas, inclusive propriedades fruto de assentamentos agrários”, alertou Correia.

Segundo relatos de produtores, os ataques são organizados por grupos fortemente armados que têm usado indígenas como escudo no momento das invasões, muitas vezes se passando por um dos seus.

“As referidas invasões tem causado verdadeiros conflitos fundiários, similares aos mais tristes episódios de faroeste, com casos de extrema violência, física e psicológica, contando diversas vítimas, entre mortos e feridos – como foi o caso da morte de um indígena na última segunda-feira (10/03)”, narra o ofício enviado pelo líder da oposição.

Tiago Correia ressalta que a Polícia Militar tem feito “um esforço hercúleo” para impedir a continuidade das invasões, mas o efetivo disponibilizado pelo Governo do Estado não tem sido suficiente.

Ele afirma que os criminosos estão usando indígenas como escudo para invadir propriedades produtivas, principalmente as que têm produção armazenada de café. “Eles entram, roubam a produção, o maquinário e até o café que ainda está no pé para ser colhido. Depois de expropriar a fazenda, os criminosos deixam lá duas, três famílias indígenas e já partem para saquear uma nova fazenda. É um movimento criminoso que precisa de uma atitude imediata do Governo do Estado e do Governo Federal, até por envolver indígenas”, afirmou Tiago Correia.

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