Publicado em 01/02/2022 às 10h35.

‘É preciso parar a máquina de matar negros’, diz Olívia após morte de congolês

"A cultura racista, xenófoba e escravocrata fez mais uma vítima", disse a deputada

Mattheus Miranda
Foto: Reprodução, redes sociais
Foto: Reprodução, redes sociais

 

A morte do jovem africano de apenas 25 anos, Möise Kabamgabe, nascido no Congo, na África, chocou o Brasil durante a semana. A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB-BA) utilizou as redes sociais, nesta terça-feira (1º), para demonstrar revolta com a “cultura racista” no país.

“O que fazer com esse peito explodindo de dor? A cultura racista, xenófoba e escravocrata fez mais uma vítima. É preciso parar a máquina de matar negros no Brasil. Minha solidariedade aos familiares que sofrem a perda de um jovem negro trabalhador. Justiça por Moise”, escreveu a parlamentar.

O jovem Möise Mugenyi Kabagambe foi morto na última segunda-feira (24), no Quiose Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde trabalhava como atendente.

De acordo com familiares da vítima, Möise foi espancado por mais de 15 minutos — com golpes de mata leão, socos, chutes, madeirada e chegou a ter as mãos e pés amarrados por um pedaço de fio — antes ser morto.

A motivação do crime seria a cobrança de dois dias de salário atrasado. Ao menos cinco pessoas — entre elas o gerente do quiosque — teriam participado da sessão de espancamento.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.